‘Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida!
13 de julho de 2021“Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração”
15 de julho de 2021Dia 14/07/2020. Quarta-feira da 15ª semana do Tempo Comum.
Mt 11,25-27.
“Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e entendidos e as revelastes aos pequeninos”.
Com uma oração ou canto solicite a presença do espírito Santo. Respire fundo algumas vezes. Tende se desligar de todo o exterior e prestar atenção apenas na sua respiração. Respire fundo. Faça isso durante algum tempo. Relaxe. Acalme-se.
Leitura: o que o texto diz?
Faça uma leitura em voz alta de Mt 11,25-27. Agora leia em silencia, vagarosamente. Preste atenção em detalhes, palavras, falas.
O texto de hoje também é do Sermão da missão de Mateus. É curto e rico. Como Jesus inicia o texto do ensinamento? Ele louva o Pai. É uma oração. E diz que nem tudo o Pai revelou a todos. A quem ele escondeu “estas coisas”?: A quem revelou? O texto chega a firmar o motivo pelos quais o Pai revela a uns e esconde a outros “estas coisas”?
A seguir Jesus se refere á sua relação com o Pai. O que ele diz dessa relação? Como essa relação tem consequências na relação de Jesus com seus discípulos e seguidores?
O texto mostra a quem se dirige a missão de Jesus conforme Mateus, e a relação entre ele e o Pai, e de Jesus com aqueles que o seguem.
Meditação: o que o texto me diz?
Em silencio tente compreender o texto de forma íntima, identificando o que mais lhe chamou a atenção, lhe questionou, lhe tocou. Como você se vê a partir dos grupos descritos por Jesus, e o que lhe diz a revelação de Jesus sobre sua relação com o Pai, e o que ela resulta de concreto na relação dele com seus seguidores e discípulos.
Como você vê sua relação como Jesus, e o que resulta na sua relação com o Pai? Como se coloca diante de Jesus? E do Pai?
Oração: o que o texto me faz dizer a Deus?
O texto começa com uma oração ao dizer “Eu te louvo, Pai”. Jesus orava ao pai como intimidade. Ele o faz até no momento de sua morte, quando o faz como trecho do salmo 22. Orar é buscar essa intimidade de coração aberto com Deus.
Fale com Deus a partir do que leu, meditou. Diga de suas descobertas, dúvidas, anseios, alegrias, tristezas, esperanças, decepções, enfim do que lhe vai ao coração. Diga o que lhe vem na consciência, pensamento, sentimentos.
Contemplação: o que o texto faz em mim?
Para Thomas Merton contemplar é buscar sementes da vontade de Deus na nossa vontade. Como a palavra de deus é sua presença ao ser lida, e depois meditada, orada, ele produz um efeito. Ela é presença de deus em nós. Ela é eficaz, e capaz de transformar a pessoa. Ela muda o coração, e pode semear sementes da vontade de Deus na nossa vontade.
Em silêncio deixe que o Espírito santo lhe fale ao coração, a memória, inteligência e vontade. E veja que semente Deus está semeando através dessa palavra, dessa presença. Veja o que experienciou, o que ela faz em você.
Ação: o que o texto me solicita a agir?
A palavra de Deus é para o hoje, para o discípulo nas condições atuais. Ela interpela, questiona, transforma. É transformadora. Sempre nos solicita no concreto da vida, em nossa ação. Na nossa família, trabalho, fé, vida comunitária seja política, social ou religiosa. Na transparência ou hipocrisia de nossas ações, ela nos interpela pela coerência entre fé e vida.
O que o texto lhe solicita na ação concreta da fé e da vida?
Marco Antonio Tourinho, teólogo leigo NJ.