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“Eu sou manso e humilde de coração”
Leitura. O que diz o texto?
Fazer uma leitura calma e atenta. Entrar em relacionamento com o texto. Jesus está cumprindo sua missão: anunciar o mistério do Reino dos Céus. E no texto de hoje louva e agradece ao Pai, numa oração que tem origem na sua intimidade com Ele. Agradece porque este anúncio é acolhido na simplicidade dos pequeninos; não consegue ressoar no coração dos poderosos e entendidos, movidos pela arrogância e soberba. Ele acolhe os cansados e subjugados sob a Lei, sobrepesada pelas observâncias acrescentadas pelos doutores. E propõe um jugo suave e um fardo leve.
Meditação. O que Deus nos diz através desse texto?
Jesus mostra toda intimidade com seu Pai. Um filho que sabe tudo do seu Pai a ponto de revelar o mistério do seu Reino “a quem o Filho quiser revelar”. Nesse caso, aos pobres e pequeninos, despojados da soberba da Lei. “Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu”. Os discípulos e discípulas de Jesus que aprenderam com ele e aceitaram esse novo jugo, encontram descanso.
Oração. O que o texto me faz dizer a Deus?
Sinto o amor de Deus por mim. Quero me fazer íntimo de Deus, relacionando-me com ele através da oração, da sua Palavra, da Caridade. Peça a graça de Deus para sua vida, a graça de aprender com Jesus a ser manso e humilde de coração. Humildade que nos faz experimentar o mistério do Reinos do Céus.
Contemplação. O que o texto faz em mim?
Percebo que sou discípulo e discípula de Jesus. “Tudo que foi entregue por seu Pai” e revelado aos primeiros seguidores e seguidoras dele, é o mesmo dom da Fé que foi transmitida a nós. Por isso escolhemos o seu jugo suave e seu fardo leve. Não estamos sob o fardo pesado da Lei que escraviza, mas sob a Lei que salva e socorre o fraco.
O que o texto me sugere a viver?
O jugo que Jesus apresenta é leve, porque ele ajuda a carregar. Queremos aprender com ele a não colocar fardos pesados nos ombros dos outros, mas a sermos mansos e humildes de coração.
Diác. Glêvison Felipe Lourenço de Sousa*
*Diácono permanente da Arquidiocese de Belo Horizonte, MG. Colaborador e residente na Paróquia São José – Vespasiano MG, Brasil