“A fim de serem testemunhas para eles e para as nações” (Mt 10,17-22) – Santo Estêvão, primeiro mártir
26 de dezembro de 2013O que me move? (Mt 2, 13-18) – Santos Inocentes
28 de dezembro de 2013“Então saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo que Jesus amava. E disse para eles: ‘Tiraram do túmulo o Senhor, e não sabemos onde o colocaram.’
Então Pedro e o outro discípulo saíram e foram ao túmulo. Os dois corriam juntos. Mas o outro discípulo correu mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao túmulo. Inclinando-se, viu os panos de linho no chão, mas não entrou.
Então Pedro, que vinha correndo atrás, chegou também e entrou no túmulo. Viu os panos de linho estendidos no chão e o sudário que tinha sido usado para cobrir a cabeça de Jesus. Mas o sudário não estava com os panos de linho no chão; estava enrolado num lugar à parte.
Então o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, entrou também. Ele viu e acreditou.”
A cada Eucaristia somos como que “teletransportados” para o Calvário e o Sepulcro vazio de Jesus. Somos nós que estamos lá, vivenciando o Mistério Pascal do Cristo para assumirmos por Ele, com Ele e nEle o mistério pascal em nossa vida. Deixar-nos configurar com sua vida para, nas mortes e ressurreições diárias, passarmos do velho ao novo, vivendo o dom que recebemos no Batismo.
Só o discípulo amado pode entrar neste mistério, ver os sinais do chamado da Vida e acreditar. São sinais e não evidências, evocam a fé de quem experimenta o Amor e assim sente a invocação de seguir os passos do Amado, vendo renascer em si a esperança que esta presença viva traz.
Tenho experimentado o amor de Deus em minha vida? Esta experiência é para mim libertadora? Que passagens da morte para a vida ela já me fez vivenciar?
Diante do vazio, do nada, posso acreditar na Vida ou me paralisar na morte. Um indício de que me paraliso é ficar preso no passado, correndo atrás do que já foi, querendo que se repita o que já não é. Um indício da fé na Vida é ver os sinais e deixar-me fortalecer e esperançar por eles.
Em meio a uma realidade ainda marcada pela violência, a ofensa e a morte, a fé provoca a ver o Novo, intuir a Vida e deixar-se alegrar por ela. Não é possível que a morte retenha a Vida em seu poder, e eu vejo o Novo nascer nas pessoas que dão e recebem o perdão, nos idosos abertos a aprender, nas crianças que fazem de uma cordinha seu brinquedo favorito, nas pessoas que se transformam… em que outros sinais vejo a Vida vencer a morte?
“Ele viu e acreditou.” Também nós podemos ver os sinais e acreditar no Cristo, tornando-nos, como João, cujo dia celebramos hoje, anunciadores desta experiência: “Porque a Vida se manifestou, nós a vimos, dela damos testemunho.” (1 Jo 1,1-4)
Que, pela intercessão do discípulo amado, vivamos no Amor, como testemunhas de que Ele é mais forte que a morte.
Tania Pulier, comunicadora social – Palavra Acesa Editora – Família Missionária Verbum Dei