Você tem fome de que? (Lucas 6, 20-26)
13 de setembro de 2017Amar na dor (Jo 19,25-27)
15 de setembro de 2017Leitura: João 3,13-17
Ninguém subiu ao céu, a não ser o Filho do Homem, que desceu do céu. Assim como Moisés, no deserto, levantou a cobra de bronze numa estaca, assim também o Filho do Homem tem de ser levantado, para que todos os que crerem nele tenham a vida eterna. Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. Pois Deus mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo.
Ele veio para nos dar a vida
O amor de Deus nos livra da morte. O amor de Deus nos resgata, salva e permite vida em abundância. E somente o Filho de Deus nos dá palavras de vida eterna, graça que nos vem depois de uma escolha pela conversão, num compromisso de amar como Deus ama a cada um e de perdoar a todos, reconhecendo a nossa fragilidade e a necessidade de compaixão persistente uns para com os outros.
A presença de Jesus é, antes de condenatória, salvífica. Ele nos foi enviado num gesto de extremo amor, pois Deus percebeu a pequenez de nossa existência e quis evitar a nossa destruição. Por meio de Jesus, adquirimos a sabedoria da Palavra e a força do Espírito Santo. A morte de Jesus, mas sobretudo a sua ressurreição, quando venceu tudo e todos, são as nossas luzes no fim do túnel. É essa memória que nos permite a esperança de que tudo não deve acabar por aqui, ruim como é. Há um tesouro no céu para cada um de nós, e ele realmente nos é possível. Não é como os tesouros terrenos, causadores de injustiça e escuridão. É um tesouro à nossa espera, e para isso Deus nos chama todos os dias à santidade.
Rezemos hoje para que entendamos melhor a presença de Jesus em nossas vidas. Mais que isso, peçamos a Deus para sentirmos a presença de Jesus em todas as nossas situações e ações. Caminhemos guiados pela luz de Cristo, a chama gloriosa que nunca se apagará.
Marcelo H. Camargos – Família Missionária Verbum Dei de BH/MG