Dai-lhes vós mesmos de comer!
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7 de agosto de 202406 de agosto, 3ª feira, Festa da Transfiguração do Senhor
Faça silêncio para escutar a Palavra. Aquiete seu coração.
Peça ao Espírito Santo que torne seu coração e sua vida abertos a acolher a Palavra de Deus. Que Ele te guia nesta leitura orante.
Leia o evangelho de Marcos 9,2-10
Leitura: o que o texto diz?
O evangelho nos convida a subir o Monte da Transfiguração para “contemplar Jesus por dentro”, para conhecer seu coração, seus desejos mais íntimos, seus dinamismos de vida… enfim, o desvelamento da sua interioridade. Ao mesmo tempo, diante de Jesus transfigurado, temos também a ocasião privilegiada para nos “olhar” por dentro e descobrir nossa verdadeira identidade.
Meditação: o que o texto me diz?
Jesus sabia reservar momentos de Montanha, ou seja, momentos de comunhão e escuta do Pai; ali Ele buscava sentido e força para a sua missão. No Monte Tabor Ele deixa “transparecer” seu coração; diante do olhar assombrado dos discípulos. Uma pessoa transfigurada é alguém que vê o que todo mundo vê, mas de maneira diferente; seu olhar contemplativo capta outra dimensão que se esconde aos olhares superficiais e frios. Todos carecemos dessas experiências, para que nossa vida tenha outra inspiração, assim como os discípulos de Jesus precisaram desse momento da Transfiguração para que, num relance, tivessem a nítida certeza de que Ele era a “transparência do Pai” e eles próprios sentissem confirmados no seguimento.
Oração: o que o texto me faz dizer?
Peça ao Senhor a graça de também ter momentos de transfiguração. Peça ao Senhor a graça de ter a coragem para olhar além da “casca de nossa humanidade” e deixar emergir nossa beleza original. Peça pela paz no mundo, sobretudo no seu coração.
Contemplação: o que o texto faz em mim?
“Transfigurar” compromete com a vida; você está disposto(a) a descer do seu “Tabor” para ser presença inspiradora no meio onde vive?
Ação: o que posso fazer do texto?
“E transfigurou-se diante deles”, nos conta o evangelho de hoje. Trans-figurar é deixar trans-parecer toda nossa riqueza interior. E isso não é fácil; normalmente cobrimos nossa verdade com máscaras ou com um “papel” que interpretamos. Vivemos uma quantidade de experiências rápidas, amontoadas, sem possibilidade de avaliação: ativismo, rotina, angústias, trabalho sem sentido; mundo fechado, sem horizontes, sem direção… Crer na Transfiguração é envolver-se no processo da transformação contínua da vida, esperando a transfiguração definitiva. Nos diz o Pe. Adroaldo Palaoro: “Desça até o fundo de você mesmo! É dentro do seu próprio coração que Deus o espera”.
Equipe Lectionautas