“Ele cura os que têm o coração partido e trata dos seus ferimentos.”
4 de fevereiro de 2018“O seu coração está longe de mim”
6 de fevereiro de 2018Evangelho (Mc 6,53-56)
Naquele tempo, 53tendo Jesus e seus discípulos acabado de atravessar o mar da Galileia, chegaram a Genesaré e amarraram a barca. 54Logo que desceram da barca, as pessoas imediatamente reconheceram Jesus. 55Percorrendo toda aquela região, levavam os doentes deitados em suas camas para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava.
56E, nos povoados, cidades e campos onde chegavam, colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para que os deixasse tocar, ao menos, a barra de sua veste. E todos quantos o tocavam ficavam curados.
Jesus nos cura dos males, de todos os males.
No evangelho de hoje, mesmo os que tocavam a parte mais suja de Suas vestes, viam-se curados. A sacralidade de Jesus era facilmente reconhecida por onde ele passava, Sua percepção acerca das necessidades de quem estava a sua volta ia muito além de qualquer aspecto do sensório humano e se estendia a todos sem exceção, tamanha era Sua generosidade.
A veste de Jesus, assim como o manto de Elias, era carregada do poder de unção. Os que tocavam na veste do profeta também eram abençoados, contudo, as pessoas do evangelho de hoje se beneficiaram da presença do próprio Filho de Deus, que espalhava seus sinais pelos lugares por onde passava. Se, ao tocarem as vestes do profeta Elias, as pessoas já experimentavam o Fogo divino, o enlevo sentido pelos curados pelo Mestre parece indescritível.
Jesus é capaz de ver para além até mesmo do que sentimos e é capaz de nos curar até mesmo quando já desistimos.
Fico imaginando a cena acima e a alegria de tantas pessoas que tiveram oportunidade de viver melhor depois de simplesmente “tocarem” Jesus.
Queria muito hoje, Jesus, ser uma dessas pessoas do evangelho de hoje e poder sentir o seu manto roçando-me de leve, aquecendo meu coração, e direcionando minha vida.
No ritmo insano da vida, diante das cobranças mundanas, você, às Vezes, passa, Jesus, e eu não O vejo. Quando me dou conta da situação, corro, mas só vejo seu rastro. E minha alma, desencontrada, perdida em si mesma, sofre de uma solidão sem palavras. A oportunidade de cura passa e eu continuo doente.
Passe mais uma vez, Mestre, e deixe-me sentir sua presença de Luz. Amém!
Para refletir: quais as enfermidades hoje eu tenho para apresentar a Jesus para Ele cure? Que momentos tenho vivido sem perceber a presença de cura de Jesus? O que me impede de “tocar as vestes” de Jesus e acreditar que posso ser curado(a)?
Ana Paula Ferreira – Família Missionária Verbum Dei – Belo Horizonte