A generosidade de Deus – Lucas 11, 5- 13
9 de outubro de 2014Felizes os que ouvem a Palavra de Deus – Lucas 11, 27-28
11 de outubro de 2014“Mas alguns disseram: “É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios”. Outros, para tentar Jesus, pediram-lhe um sinal do céu. Mas, conhecendo o pensamento deles, Jesus disse: “Todo reino dividido em grupos que lutam entre si, será destruído; e uma casa cairá sobre outra”.
Ora, se até Satanás está dividido contra si mesmo, como o seu reino poderá sobreviver? Vocês dizem que é por Beuzebu que eu expulso os demônios. Se é através de Belzebu que eu expulso os demônios, através de quem os filhos de vocês expulsam os demônios? Por isso, eles mesmos hão de julgar vocês. Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então o Reino de Deus chegou para vocês.
Quando um homem forte e bem armado guarda a sua casa, os bens dele estão em segurança. Mas, quando chega um homem mais forte do que ele e o vence, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava, e reparte o que roubou.
Quem não está comigo, está contra mim. E quem não recolhe comigo, dispersa. “Quando um espírito mau sai de um homem, fica vagando em lugares desertos à procura de repouso, e não encontra. Então diz: ‘Vou voltar para a casa de onde saí’. Quando ele chega, encontra a casa varrida e arrumada. Então ele vai, e traz consigo outros sete espíritos piores do que ele. Eles entram, moram aí e, no fim, esse homem fica em condição pior do que antes.”
Coloco-me na cena do evangelho e observo as pessoas, o que pensam e o que esperam de Jesus.
Um exorcismo e a expulsão de um demônio que era mudo causou admiração na multidão. Esta admiração era frequente frente aos milagres, mas não significava ainda, atitude de fé. Alguns até atribuem o exorcismo a um pacto com Belzebu! São os que têm restrições fundamentadas em dois aspectos: a dificuldade em compreender a origem e o poder de Jesus e a necessidade de um sinal.
Conhecendo seus pensamentos, Jesus fala da destruição da família e do país dividido. Diz ainda que quem não é a seu favor é contra ele e quem não o ajuda a reunir e ajuntar, está espalhando.
Da pregação de Jesus, entendemos também que nos uniremos quando nos amamos e dividiremos quando nos apegamos a nós mesmos e não nos preocupamos com o próximo.
Refletindo sobre o que Jesus nos fala, podemos nos perguntar:
Sinto que promovo a comunhão na minha família, no meu trabalho, na Igreja? Ou, tenho a tentação de contradizer, dividir, criticar, colocar obstáculos?
Sou a favor de Jesus Cristo presente na comunidade ou “não ajudo a ajuntar”?
Rezemos junto com a Igreja, na V Conferência dos Bispos:
“Guiados por Maria, fixamos os olhos em Jesus Cristo, autor e consumador da fé e dizemos a Ele com o Sucessor de Pedro: “Fica conosco, pois cai a tarde e o dia já se declina” (Lc 24,29). Fica conosco, Senhor, acompanha-nos ainda que nem sempre tenhamos sabido reconhecer-te. Fica conosco, porque ao redor de nós as mais densas sombras vão se fazendo, e Tu és a Luz; em nossos corações se insinua a falta de esperança, e tu os faz arder com a certeza da Páscoa. Estamos cansados do caminho, mas tu nos confortas na fração do pão para anunciar a nossos irmãos que na verdade tu tens ressuscitado e que nos tem dado a missão de ser testemunhas de tua ressurreição. Fica conosco, Senhor, quando ao redor de nossa fé católica surgem as névoas da dúvida, do cansaço ou da dificuldade: tu, que és a própria Verdade como revelador do Pai, ilumina nossas mentes com tua Palavra; ajuda-nos a sentir a beleza de crer em ti.” (DAp 554).
Shirley Oliveira, membro pré-CVX Cardoner.