Perdoar sempre…
11 de agosto de 2022“… porque delas é o Reino dos Céus”
13 de agosto de 202212 de agosto, sexta-feira, 19ª Semana do Tempo Comum
Evangelho de Mateus 19, 3-12
Leitura: O que o Texto diz?
“É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?” A partir da pergunta dos fariseus, Jesus recorda que desde o princípio Deus fez o homem e a mulher, constituindo-os uma unidade de carne. Separar o que Deus uniu é fruto da dureza dos corações, o divórcio existe, nos casos de união ilegítima. Nem todos podem entender essa verdade e não são todos os homens que nascem capazes para o casamento.
Meditação: O que o texto diz para mim?
“eles já não são dois, mas uma só carne”. Ao criar o homem e a mulher Deus os constituiu em igual dignidade, e pelo casamento os fez uma unidade. Por isso, Jesus vai combater todo e qualquer pensamento que venha a subjugar a mulher ou o homem. A carta de divórcio e o dispensar a esposa, por qualquer motivo, é expressão dum coração endurecido que não entendeu o significado do verdadeiro amor conjugal.
Oração: O que o texto me leva a falar a Deus?
“Nem todos são capazes de entender isso, a não ser aqueles a quem é concedido.” O verdadeiro entendimento das verdades divinas só pode nos vir pelo Espírito Santo. Não é algo mágico, se faz necessário verdadeira disposição do coração para se entrar em sintonia com Deus. Que pela oração possamos unir nossos corações ao coração de Jesus.
Contemplação: O que o texto me leva a experimentar?
“Portanto, o que Deus uniu o homem não separe”. O matrimônio é vocação, é chamado, pois é expressão visível da união de Deus com seu povo. Uma união de amor que comunica vida, gerando felicidade e realização plena. Experimentemos a alegria de uma vocação bem discernida, para viver a alegria dessa união.
Ação: O que o texto me pede para viver no dia a dia?
“Se a situação do homem com a mulher é assim, não vale a pena casar-se”. Os discípulos estão acostumados com uma ideia de matrimonio que não é querido por Deus. O matrimonio deve ser vivido como um compromisso de fidelidade, marcado pela comunhão plena de vida, livre dos egoísmos e do auto referenciamento. Por isso, alguns serão incapazes de viver esse projeto de Deus, outros escolherão a consagração total ao Reino dos céus.
Pe. José Geraldo da Silva – Diocese de Caratinga