Dois encontros
22 de janeiro de 2015A força para amar quando ainda tenho dúvidas (Mc 3,20-21)
24 de janeiro de 2015Leitura: Marcos 3,13-19
Naquele tempo, Jesus subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram até ele. Então Jesus designou Doze, para que ficassem com ele e para enviá-los a pregar, com autoridade para expulsar os demônios. Designou, pois, os Doze: Simão, a quem deu o nome de Pedro; Tiago e João, filhos de Zebedeu, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer ‘filhos do trovão’; André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que depois o traiu.
Oração:
Nesta semana espiamos Jesus por vários ângulos. Ele é o noivo, em cuja presença não faz sentido jejuar. É o vinho novo reclamando sempre novos odres para carregá-Lo. Ele é o Senhor do sábado, o Senhor do tempo. Ele é aquele que cura o caminho daqueles que o tocam. Aquele em quem os inimigos reconhecem o Filho de Deus.
O evangelho de hoje faz-nos o convite. Não um convite qualquer, mas O convite. O convite a estar na festa desse noivo, beber do vinho que alegra a vida e levá-Lo às vidas sem sentido ou tristes. O convite a sermos também senhores do nosso tempo, donos das nossas prioridades, estabelecedores dos nossos valores. O convite a sermos também presença que cura o caminho daqueles com quem nos encontramos. O convite a que o mal veja em nós oposição e não um aliado. Convite a ser Filhos do Pai.
O convite de hoje é ao discipulado. “E foram até ele.” Nem todos querem subir ao monte em que Jesus sobe para ter a perspectiva do alto. Muitos quiseram encontrar-se com Ele, curar-se… ao monte não subiu a multidão toda.
Hoje, a oração é receber esse convite a ouvir que Deus o(a) chama pelo nome. Não só isso, Ele lhe dá novo nome. Uma forma nova de ser reconhecido(a) no mundo, de ser chamado(a), de ser denominado(a), de se determinar. Aceito esse convite? “(…) para que ficassem com ele e para enviá-los a pregar, com autoridade para expulsar os demônios.” Desejo estar com Ele ou apenas vê-Lo de longe? Quero falar dos planos, alegrias e tristezas d´Ele? Quero trabalhar na construção do bem dentro de mim e por fora?
Que nossa oração nos aproxime do sim pleno a esse convite insistente e permanente.
João Gustavo H. M. Fonseca, estudante de Direito da UFMG, membro da Família Verbum Dei de Belo Horizonte