
Jesus não andava mais em público no meio dos judeus
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“…Ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos”
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13 de abril, Domingo de Ramos da Paixão do Senhor
- Escolha um lugar apropriado para a oração e uma posição corporal que mais lhe ajude. Desligue o celular e cuide para não ser interrompido(a).
- A ambientação ajuda a rezar: disponha no espaço uma vela e a Bíblia.
- Pacifique-se através do silêncio interior e exterior. Para isso, ajuda respirar profundamente várias vezes, de maneira pausada. Talvez uma música ambiente bem baixinha ajude a criar um clima de oração. Faça o sinal da Cruz.
- Tome consciência de que você está acolhendo a presença de Deus como amigo; invoque sempre o Espírito Santo para que ele te conduza nos passos da Palavra.
- Permita que o evangelho de hoje ilumine o seu dia e provoque em você uma busca sincera e constante de Deus.
Leia o evangelho de Mateus 27,11-54
Leitura: o que o texto diz?
O Evangelho de hoje nos apresenta o relato da Paixão de Cristo. Com ele, iniciamos a Semana Santa, meditando na entrega total e incondicional de Jesus. Somos, assim, impulsionados e encorajados a viver com fervor o tempo mais alto de nossa fé. Jesus é entregue pela inveja dos que enxergavam em sua missão uma ameaça aos poderosos da sociedade daquele tempo, Jesus é entregue pela covardia de Pilatos que prefere lavar suas mãos, ou seja, não opinar em relação ao julgamento de Jesus, e evitar maiores problemas para si, que se envolver na acusação ou defesa de um justo. Ainda que não mereça morrer como um malfeitor, Jesus é crucificado em nome do Reino, pois sua missão não foi compreendida e sua pregação não foi acolhida. A narração da Paixão do Senhor, é um texto profundo tanto pelo seu relato em si, quanto por tudo aquilo que suscita naquele que o medita com fé.
Meditação: o que o texto me diz?
Domingo de Ramos nos motiva a fazer o percurso em direção à nossa Jerusalém interior. Mas, para descer em direção a esta cidade é preciso despojar-nos da vaidade, do prestígio e do poder, montado no jumentinho da simplicidade. O mesmo Jesus que é aclamado ao entrar em Jerusalém, o mesmo que curou, que fez milagres e pregou, é crucificado e morto. Culpa de alguns, omissão de outros, Jesus morre em nome e em favor de todos.
Oração: o que o texto me faz dizer?
Silencie. Inspirado pelo evangelho de hoje apresente ao Senhor o que seu coração lhe pede.
Contemplação: o que o texto faz em mim?
Como recriar, no coração da cidade interior, o ícone da Nova Jerusalém, a cidade cheia de humanidade e comunhão, o lugar da justiça e fraternidade? Você já parou para pensar na abundância de recursos e nutrientes em seu coração e que poderia compartilhar com os outros?
Ação: o que o texto me leva a fazer?
“Ele era mesmo Filho de Deus!” diz o evangelho de hoje.É preciso voltar a pôr o “coração de Deus no coração de nossa Jerusalém”. Faz-se necessária uma opção corajosa, como Jesus, para entrar e estar no interior de nossa Jerusalém, para aí descobrir o verdadeiro coração de Deus, que pulsa no ritmo dos excluídos, dos sofredores, dos sedentos, dos famintos.
Equipe do Lectionautas