Uma fé coerente!
19 de novembro de 2021O meu reino não é deste mundo…
21 de novembro de 202120 de novembro, sábado da 33ª Semana do Tempo Comum
Evangelho – Lc 20,27-40
Leitura: O que o texto diz
Muito nos apegamos à lógica de espaço e tempo na qual nos situamos e nos esquecemos que a vida é muito mais. A vida eterna, a vida em plenitude, a vida feliz a qual somos destinados não é mera continuidade desta vida material, mas uma realidade nova, dada por Deus, para realizarmos a plena comunhão de amor. No evangelho de hoje vemos que a relação de Jesus com o Pai, em permanente sintonia com ele, envolve a totalidade da sua vida e das suas relações.
Meditação: O que o texto me diz
Neste evangelhos saduceus colocam Jesus à prova. Ele não se perturba, e mostra como a vida da ressurreição não se pode conceber como mera cópia desta vida terrena. Na vida eterna, as coisas estão fora e acima do nosso modo de pensar terreno. Jesus ensina que na vida eterna viveremos abertos a todos e a Deus plenamente. Crer na ressurreição é crer na comunhão perfeita com o Pai, é acreditar na vida em plenitude.
Oração: O que o texto me faz dizer
Peça ao Senhor que o ajude a acolher o seu amor e assim se tornar sua “família”, num relacionamento de intimidade com Ele. Peça também que você consiga ver além das aparências e que Ele te faça compreender o sentido da vida e da morte e o ajude a acreditar sempre que Ele é o Senhor da vida e da morte.
Contemplação: O que o texto faz em mim
«Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; para Ele, todos estão vivos», diz o evangelho de hoje e provoca reflexão sobre o sentido da vida e a fé na Ressurreição. Como você vive a experiência de fraternidade que nos é oferecida por Jesus? Você percebe que em cada homem e em cada mulher, Deus te oferece o seu amor e a possibilidade de crescer nele? Veja o que diz o escritor russo Tolstoi: “O Amor é Deus, e a morte significa que uma gota desse amor deve retornar à sua fonte”.
Ação: O que eu posso fazer a partir do texto?
O acolhimento do amor de Deus, mediante a adesão à sua vontade, torna-me “familiar” de Jesus, introduz-me na intimidade da sua relação com o Pai. Isto nos leva a um esforço amoroso para também viver no cotidiano essa intimidade com Jesus, que dá novo sentido a nossa vida. Viver a plenitude já, nos nossos relacionamentos, em tudo o que fazemos, implica sentir e saborear todas as coisas.
Equipe do Lectionautas