“Deus criou o mundo e o confiou à humanidade para dele cuidar…”
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7 de março de 2021SÁBADO – 06/03/2021
2ª SEMANA DA QUARESMA – Evangelho de Lc 15, 1-3.11-32
“Deus é sempre misericordioso conosco, apresar de nossas falhas, desvios e pecados”.
Inicie com uma oração ao Espírito Santo
Faça um momento de silêncio, feche os olhos, respire fundo e deixe Deus entrar em seu coração para que a sua misericórdia se manifeste aos outros.
Obs.: O refrão meditativo pode ser recitado ou cantado.
Refrão meditativo:
Misericórdia, Senhor, misericórdia! Senhor, escuta o lamento. E tem de nós compaixão. Ao povo dá novo alento, A tua graça e perdão.
Leitura: O que o Texto diz?
Fazer a leitura do texto e escolher uma das frases que mais chamou atenção.
O Evangelho de hoje nos traz uma reflexão sobre a misericórdia de Deus. Um Deus igual a nenhum outro sempre disposto a acolher o pecador. Tanto os publicanos quanto os pecadores gostavam de ouvir Jesus e sempre se aproximava dele para o escutar. Já os fariseus criticavam Jesus por ele acolher os pecadores e fazer refeições com eles. Então Jesus conta-lhes a parábola de um homem que tinha dois filhos. O mais novo pede a herança ao pai e partiu para um lugar distante. O filho mais velho permanece com o pai. O filho mais novo, por onde andou esbanjou todo o dinheiro da herança. Começou a passar necessidades, viu-se em apuros e teve de procurar trabalho. Então conseguiu um emprego para cuidar de porcos. Devido uma grande fome que assolava a região, ele não tinha o que comer e nem a comida dos porcos lhe era permitido comer. Vendo-se em apuros, resolveu retornar à casa do pai, pedir perdão, reconhecer que tinha pecado contra Deus e contra o pai e, não se achando merecedor de ser chamado de “filho” oferece para ser seu empregado. Ali, com certeza, não passaria fome. Então retornou à casa do Pai. Para sua surpresa soube que o Pai sempre o esperava. Quando ele chegou, o pai correu, recebeu-0 com um forte abraço e mandou prepara uma grande festa.
O Filho mais velho, retornando do trabalho e percebendo a festa, perguntou a um dos empregados o que estava acontecendo. Assim ficou sabendo que teu irmão retornou e o pai mandou matar um novilho gordo porque o recuperou com saúde. Houve uma grande revolta por parte do filho mais velho, mas o pai o faz reconhecer que era preciso festejar e alegrar-se porque esse seu irmão estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi encontrado.
Meditação: O que o texto diz para mim?
Essa palavra ou frase que me chamou atenção, o que me diz? Atualize a Palavra ligando-a com a vida.
Leia novamente o texto. O que ele te diz? Que ensinamentos traz? Medite. De qual imagem de Deus esse texto nos fala? Um Deus amoroso? misericordioso? Que perdoa? Somos capazes de perceber essa imagem de Deus no meio de nós. Que imagens de Deus trazemos em nossa memória? Um Deus que castiga ou um Deus que ama com misericórdia? A partir de Jesus só podemos pensar num Deus misericordioso.
Oração: O que o texto me leva a falar com Deus?
A nossa oração é uma resposta a Deus.
O que podes pedir a Deus nesse momento de intimidade? Ou agradecer diante da realidade que vive. Peça as bençãos de Deus. Que saibamos, Senhor acolher a sua misericórdia para com todos nós.
Contemplação: O que o texto me leva a experimentar?
Leva-nos a reviver a experiência que os personagens bíblicos viveram.
Silencie todo o seu ser e deixe se conduzir para dentro da cena. Desperte seus sentidos para ouvir a voz de um Deus que está sempre aberto ao amor, nos acolhe e nos perdoa. Nós é que nem sempre conseguimos esquecer os pecados que são cometidos contra nós ou até mesmo os nossos próprios pecados. Precisamos aprender a perdoar, primeiramente a nós mesmos, para que possamos perdoar aos outros. Somos chamados a enxergar o pai amoroso como Deus e nós como seus filhos. Temos uma parcela do filho mais velho quando achamos que somos perfeitos, cumpridores de nossas obrigações, o que nos fazem ver Deus assim como um patrão rancoroso e amargo que castiga e nos leva ao sofrimento. Mas sabemos que Deus não é assim, Nessa parábola Jesus nos mostra um Pai amoroso, sempre à espera do filho que errou, pronto a perdoar. Aquele filho mais novo soube reconhecer seu erro e retornar. Podemos ser assim, também.
Ação: O que o texto me pede para viver no dia-a-dia?
Frutos da Palavra – Formule um compromisso de vida.
Após esse encontro amoroso com o Deus da Palavra que é vida, sinto-me interpelada a sair e proclamar a palavra de Deus. Um Deus amoroso e misericordioso. Acreditas no Deus Amor? Proclame-o a todas às nações.
Neuza Silveira de Souza. Teóloga, Especialista em Catequética, Membro da Comissão de catequese do Regional Leste II e Coordenadora do SABIC- Sec. Arquidiocesano Bíblico-Catequético de Belo horizonte.