8 de novembro, sábado, 31ª Semana do Tempo Comum

• Escolha um lugar apropriado para a oração e uma posição corporal que mais lhe ajude. Desligue o celular e cuide para não ser interrompido(a).
• A ambientação ajuda a rezar: disponha no espaço uma vela e a Bíblia.
• Pacifique-se através do silêncio interior e exterior. Para isso, ajuda respirar profundamente várias vezes, de maneira pausada. Talvez uma música ambiente bem baixinha ajude a criar um clima de oração. Faça o sinal da Cruz.
• Tome consciência de que você está acolhendo a presença de Deus como amigo; invoque sempre o Espírito Santo para que ele te conduza nos passos da Palavra.
• Permita que o evangelho de hoje ilumine o seu dia e te ajude a viver o que a Palavra te propõe.

Leia do Evangelho de Lucas 16,1-8

Leitura: O que o texto diz?

A narrativa do evangelho de hoje, Jesus continua o ensinamento sobre a impossibilidade de ser fiel a Deus que é amor, misericórdia, fraternidade e, ao mesmo tempo, se deixar guiar pelo dinheiro e pelo próprio interesse.

Meditação: O que o texto me diz?

A mensagem de Jesus é um inquietante convite a repensar o caminho, a conduta, a opção de vida. Agir de maneira justa e fraterna é fruto de uma conduta de fidelidade a Deus, com honestidade desde as mais pequenas coisas. Não há como ser seguidor de Jesus, sem assumir o compromisso de construção do Reino que requer uma vida de partilha, fraternidade e não de acúmulo e apego ao dinheiro. A prática cristã não se reduz a ações piedosas, aparentes… Ser cristão é abraçar a causa de Jesus com ações movidas pelo coração que ama a justiça e assume ações coerentes com a promoção da vida.

Oração – O que o texto me leva a dizer a Deus?

Peça ao Senhor, para ajudar você, a crescer a cada dia como fiel e justo seguidor para que a sua presença nesse mundo, faça diferença na vida dos irmãos que mais precisam.

Contemplação: O que o texto faz em mim?

Como me relaciono com o dinheiro, é ele quem comanda minha vida? O que penso ser o apelo  Jesus em relação às minhas ações e opções? Como desvencilhar da lógica do consumismo, acumulação e desperdício? Sou fiel e justo, em minhas relações no cotidiano, com as pessoas e situações?

Ação: O que o texto me leva a fazer?

“Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro”.  Nesse sentido, Pe. Adroaldo Palaoro lembra:

“Na criação da “nova comunidade” dos seguidores de Jesus, a partilha substitui a acumulação e a abertura aos outros se apresenta como alternativa às relações interpessoais regidas pelo deus dinheiro; aqui está configurada uma das propostas mestras na proclamação do Reino de Deus.

Na partilha, a primitiva tendência egoísta e agressiva dá lugar a uma atitude aberta, acolhedora e benevolente frente ao outro. Além disso, onde há partilha, sempre há superabundância.

O verdadeiro sentido de nossa existência está em investir numa única fortuna: a do amor, do favorecimento da vida, a do descentramento de nós mesmos, a da santidade solidária em favor dos mais pobres.”