“Dar ao que te pede”
15 de junho de 2020“Quando orares, entra no teu quarto”
17 de junho de 202016/06/2020
Mt 5, 43-48 – “desse modo vos tornareis filhos do vosso pai que está nos Céus”
Leitura: O que o texto diz
O texto é direcionado a multidão “Ouvistes” e “Eu porém, vos digo”, e logo segue expondo a razão máxima da lei de Israel, o Amor. Segue com uma novidade desafiadora para os que haviam se acostumado com os mandamentos antigos, ou seja, amar e orar por seus inimigos, recebe novo direcionamento afim de que se tornem filhos do vosso pai. Por fim, Jesus afirma que somente no exercício destas atitudes é que se trilha o caminho da perfeição.
Meditação: O que o texto me diz?
Medite nos detalhes mais sutis do texto e os que inquieta seu coração.
Nossa zona de conforto está diante da proposta mais difícil, porém a única que nos fará ser filhos (as) de Deus. Amar nossos inimigos parece para nós radical por demais a nossa forma frágil de amar. Precisamos superar as relações dos fariseus e gentios, acolhendo em nossa missão a vontade do Pai em busca da perfeição como somente ele é.
Oração: O que o texto me faz dizer a Deus?
Alargue nossos corações, a fim de acolher de forma geral todos que nasceram de ti pai e esteja junto a nós cada vez que negamos a presença do Outro. Nossas relações tornam-se medíocres, quando diminuímos a intensidade do amor optando por viver relações efêmeras sem profundidade e ainda quando escolhemos os merecedores de nossa atenção e tempo.
Contemplação: O que Deus através do texto, faz em mim?
Como somos ainda insuficientes naquilo que é essencial na experiência de Deus e na experiência com os irmãos. Que este mesmo Jesus, possa estar ao meu lado, ensinando-me constantemente que é indispensável antecipar as necessidades do outro, muito mais necessário quando o mesmo não se sente amado por mim. É preciso perceber Cristo em quem não é amado.
Ação: O que o texto me faz agir?
Ao acolher esta novidade de Jesus, estejamos nós dispostos e compromissados com reino já aqui na terra. Possamos nos questionar quanto tempo eu aplico nas minhas práticas oracionais e quanto aplico na companhia de quem realmente não é amado. Que no retorno ultimo do Filho, estejamos unicamente amando.
Ir. Luiz Antonio dos Santos Vieira, INJ
Membro do Instituto Religioso Nova Jerusalém. Graduado em Filosofia pela Faculdade Católica de Fortaleza (FCF) e Graduando Teologia pela Faculdade Católica do Rio Grande do Norte (FCRN)