
Por que me chamais: ‘Senhor! Senhor!’, mas não fazeis o que eu digo?
13 de setembro de 2025
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14 de setembro, Domingo, Festa da Exaltação da Santa Cruz
- Escolha um lugar apropriado para a oração e uma posição corporal que mais lhe ajude. Desligue o celular e cuide para não ser interrompido(a).
- A ambientação ajuda a rezar: disponha no espaço uma vela e a Bíblia.
- Pacifique-se através do silêncio interior e exterior. Para isso, ajuda respirar profundamente várias vezes, de maneira pausada. Talvez uma música ambiente bem baixinha ajude a criar um clima de oração. Faça o sinal da Cruz.
- Tome consciência de que você está acolhendo a presença de Deus como amigo; invoque sempre o Espírito Santo para que ele te conduza nos passos da Palavra.
- Permita que o evangelho de hoje ilumine o seu dia e te ajude a viver o que a Palavra te propõe.
Leia do Evangelho de João 3,13-17
Leitura: O que o texto diz?
A festa da exaltação da Santa Cruz nos coloca diante do maior símbolo cristão e nos revela a grandeza surpreendente de Deus, que transforma os sinais de morte em sinal de vida, que transforma a própria morte em vida plena. Todos nós, cristãos, somos convocados a participar desse processo transformador. A cruz é o sinal do Filho do Homem que comparecerá no fim dos tempos. Na teologia cristã, a cruz é a árvore da vida, o tálamo, o trono, o altar da nova aliança. “Humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz!”. “Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do homem seja levantado, para que todos os que nele creem tenham a vida eterna.
Meditação: O que o texto me diz?
O texto revela a dimensão do amor de Deus pelo mundo, por nós. Deus motivado por um amor tão grande, enviou seu Filho ao mundo, não para condenar, mas para salvar. Toda a criação, e em especial seus habitantes humanos, é objeto do amor salvífico de Deus. A salvação é crença em Jesus. O amor de Deus é o princípio dinâmico para a salvação universal. “É preciso que o Filho do Homem seja levantado”, para que ao contemplá-lo, todo aquele que crer tenha a vida eterna. Toda a vida de Jesus, feita de fidelidade à vontade do Pai, é expressa na cruz: fiel até a morte e morte de cruz.
Oração – O que o texto me leva a dizer a Deus?
Agradeça a Deus pelo seu amor infinito, bondoso, misericordioso, compassivo, absoluto que enviara a nós: o seu amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.
Contemplação: O que o texto faz em mim?
Você carrega sua cruz de cada dia para vencê-la? A sua Fé está num Jesus sem cruz, tendo uma fé onde busca satisfazer seu eu? Jesus doou sua vida no serviço; Ele dissera: “eu vim não para ser servido, mas para servir e dar a vida, para que todos a tenham em abundância. Você procura servir e dar a vida?
Ação: O que o texto me leva a fazer?
“De tal modo Deus amou o mundo, que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna…” O amor infinito e absoluto encarnado de Deus pela humanidade, Jesus, é nossa salvação. Num trecho da homilia de Natal de 24 de dezembro de 2020, o Papa Francisco diz assim:
O Filho de Deus, o Bendito por natureza, vem fazer-nos filhos benditos por graça. Sim, Deus vem ao mundo como filho para nos tornar filhos de Deus. Que dom maravilhoso! Hoje Deus deixa-nos maravilhados, ao dizer a cada um de nós: «Tu és uma maravilha». Irmã, irmão, não desanimes! Estás tentado a sentir-te como um erro? Deus diz-te: «Não é verdade! És meu filho». Tens a sensação de não estar à altura, temor de ser inapto, medo de não sair do túnel da provação? Deus diz-te: «Coragem! Estou contigo». Não te diz com palavras, mas fazendo-Se filho como tu e por ti, para te lembrar o ponto de partida de cada renascimento teu: reconhecer-te filho de Deus, filha de Deus.
Este é o ponto de partida de qualquer renascimento. Este é o coração indestrutível da nossa esperança, o núcleo incandescente que sustenta a existência: por baixo das nossas qualidades e defeitos, mais forte do que as feridas e fracassos do passado, os temores e ansiedades face ao futuro, está esta verdade: somos filhos amados. E o amor de Deus por nós não depende nem dependerá jamais de nós: é amor gratuito.