Renovar a vida!
6 de julho de 2024Tua fé te salvou!
8 de julho de 202407 de julho, 14º Domingo do Tempo Comum
Faça silêncio para escutar a Palavra.
Respire fundo várias vezes. Sinta o próprio corpo. Aquiete seu coração.
Peça ao Espírito Santo que ilumine teu encontro com a Palavra de Deus.
Leia o evangelho de Marcos 6,1-6
Leitura: o que o texto diz?
O relato de hoje é surpreendente. Jesus foi rejeitado precisamente pelos seus parentes e familiares. É a primeira vez que Ele experimenta uma rejeição coletiva, não dos dirigentes religiosos, mas de sua comunidade familiar, com quem convivera tanto tempo. Jesus se sente “desprezado”: os seus não o aceitam como portador da mensagem profética de Deus. Por isso, fecham-se em suas ideias preconcebidas a respeito do seu vizinho Jesus e resistem a abrir-se à novidade de sua mensagem e ao mistério que se revela em sua pessoa. Porque estavam acostumados a ouvir sempre o mesmo, rejeitam-no por ensinar “coisas novas”.
Meditação: o que o texto me diz?
Jesus provocou, por suas atitudes e palavras, um cisma nos seus conterrâneos, isto é, produziu uma crise que levou a uma ruptura-decisão pró ou contra Ele. Jesus é realmente a crise do mundo. Ele veio para provocar uma derradeira decisão das pessoas a favor ou contra Deus, agora manifestado em sua pessoa, em seus gestos e em suas palavras.
Oração: o que o texto me faz dizer?
Peça ao Senhor a coragem para seguir Jesus e sua proposta sempre renovadora. Peça ao Espírito que renove o ritmo de seus passos. É ele que abre as portas e janelas do seu coração para acolher a Palavra sempre nova de Jesus e assim a novidade da vida que sempre vem.
Contemplação: o que o texto faz em mim?
“Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?” O que asfixia, tira a criatividade e o ânimo nas atividades assumidas no seu dia-a-dia?
E Jesus não pode fazer nada em Nazaré, pois ali lhe “cortaram as asas”. Ele era muito conhecido para eles, muito comum, muito igual… O problema de fundo está em que quando uma pessoa não se ajusta àquilo que a sociedade e seus parentes e amigos esperam dela, essa pessoa cai em desgraça. Jesus “admirou-se com a falta de fé deles”, ou seja, de sua incapacidade para ver mais além, de sua resistência em conectar-se com o Novo que se faz visível, da ignorância na qual decidiam permanecer instalados.
Ação: o que posso fazer do texto?
Diz o Pe. Adroaldo Palaoro SJ: “O que é simplesmente humano, o que é comum com todos os humanos, precisamente isso é o que tantas vezes menos valorizamos, e é isso o que mais necessitamos, pois é o que mais humaniza a vida, a convivência, a sociedade. Somos “educados” para sermos importantes, mas não para sermos simplesmente humanos. Daí, a consequência mais perigosa que todos arrastamos. O poder nos seduz; a glória nos seduz. Queremos, a todo custo, ser importantes, destacar, ser notáveis… Tais sentimentos nos rompem por dentro e destroçam nossa própria humanidade”.
Que o evangelho vá nos fazendo cada vez mais humanos, simples, como Jesus. Que nos livremos do brilho falso das glórias do mundo e passemos a ver o brilho das pessoas simples ao nosso redor.
Equipe Lectionautas