“Todo aquele que faz a vontade de meu Pai é meu irmão…”
21 de novembro de 2022“É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!”
23 de novembro de 2022Terça-feira – 21/11 – 34ª semana do Tempo Comum
Lc 21, 5-11 –
Leitura: o que o texto diz?
Jesus e seus discípulos continuam no Templo que devia estar cheio pela proximidade da páscoa. Muitos peregrinos se maravilhavam com a beleza e suntuosidade daquela construção. Jesus, que já havia constatado a corrupção que se dava ali, reage de forma incisiva, falando sobre a destruição do Templo. Os discípulos, pensando mais no prédio do Templo do que nas relações que ali se davam, querem saber quando isso acontecerá. Jesus lhes responde, enfocando mais uma vez as relações: não se deixem enganar.
Meditação: O que o texto me diz?
Chamando a atenção para o Templo, Jesus chama a atenção para a forma que vivemos a fé. Embora ela possa, pelas suas práticas externas, saltar aos olhos de alguns, essa prática de fé se não encontrar correspondência em nossas relações, não se sustentará. Em um tempo de tantas vozes reais e virtuais, podemos facilmente nos enganar, deixando-nos levar por um discurso sobre Deus, mais do que por uma experiência de relação pessoal com Ele. Fazer a opção acertada por Jesus e pelo seu Evangelho nos leva a conflitar conosco mesmos e com pessoas e estruturas que recusam essa proposta.
Oração: o que o texto me faz dizer?
Peça ao Senhor que te ajude a discernir, entre as vozes e os acontecimentos do nosso tempo, os caminhos do seu espírito. Peça também que o Senhor te ajude a desconstruir em você tudo aquilo que não está de acordo com o seu projeto. E que, na reconstrução de uma fé autêntica você não engane e nem se deixe enganar.
Contemplação: o que o texto faz em mim?
São belas as pedras com ornamento do templo da tua vida? Você procura cultivar a intimidade com Deus e o amor ao próximo ou vive uma religião feita de preceitos e aparências? Jesus diz: “É preciso que essas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. Os confrontos que Jesus apresenta ao final do evangelho não devem nos encher de medo, mas de esperança. Assim deve ser com os confrontos que enfrentamos interiormente. Longe de quererem o nosso fim, a nossa destruição, esses confrontos querem o fim de tudo que não é sinal do Reino de Deus, anunciado por Jesus. O Senhor nos convida à mudança; uma mudança que não se dará sem conflitos.
Ação: o que posso fazer do texto?
É preciso assumir que precisamos mudar, romper com uma maneira de ser, de pensar e de nos relacionar, que não ecoa o Evangelho. É preciso dar um fim em tudo isso, para que os sinais do Reino alimentem a esperança de todos.
Equipe do Lectionautas