Somos servos inúteis
10 de novembro de 2020O Reino de Deus está em nós
12 de novembro de 2020Quarta-feira, 11 de novembro de 2020
Lc 17,11-19 – Compaixão e Fé
1) Leitura: O que o texto diz?
A caminho do Jerusalém, onde viveria sua Paixão no Calvário, Jesus passa pela Galileia e lá se encontra com uma comunidade de dez leprosos, que se lançam a seus pés. Jesus compadece-se da situação daqueles homens. A compaixão é o sentimento em que o sofrimento do outro passa a ser o sentimento daquele que se compadeceu. Compadecer-se é, portanto, sofrer com aquele que sofre. Todos foram curados, mas apenas o samaritano voltou até Jesus e o agradeceu. O Divino Mestre reconhece a fé daquele homem que se torna, assim, sinal do destino universal da mensagem salvífica, alargada também aos não judeus.
2) Meditação: O que o texto me diz?
Seguindo os mandamentos de Jesus, os males de nossas vidas se dissipam. Jesus encoraja os leprosos e os incentiva a romperem as barreiras da exclusão, a terem iniciativa e a quebrarem os preconceitos que os mantinham afastados dos demais. Assim, Ele faz até hoje.
3) Oração: O que o texto me faz dizer?
Os leprosos, libertados do flagelo que os devorava, esquecem-se do bem que Deus lhes fizera e nem todos voltam para agradecer. A ingratidão é presente ainda hoje na vida da Igreja. O que voltou para agradecer demonstrou libertação total, uma fé madura. Rezemos por aqueles que serão eleitos no próximo final de semana, para que tomem consciência da autoridade que lhes conferimos pelo nosso voto.
4) Contemplação: O que o texto faz em mim?
Escutar a palavra de Deus, deixar-se atrair pela graça e segui-lo por onde quer que eu vá. O caminho da salvação vai da graça recebida à gratidão, ao louvor. “A melhor maneira de agradecer a Deus é fazer sua vontade e colocar em prática seus ensinamentos, é comprometer-se com a vida”, com o próximo e com toda comunidade.
5) Ação: O que eu posso fazer a partir do texto?
“O tempo presente é a chance oferecida para que as pessoas se preparem para o encontro com o Senhor, fazendo multiplicar os dons recebidos”. É preciso estar preparado para esse momento. Por isso, devo servir na gratidão, sendo mais consciente dos dons recebidos.
Pe. Lúcio Flávio Galvão Camargos é presbítero e Coordenador Diocesano de Pastoral da Diocese de Divinópolis/MG; membro da Comissão Bíblico-Catequética do Regional Leste II da CNBB. É especialista em “Pedagogia Catequética” e “Felicidade e Resiliência” e pós-graduando em Cristologia.