Como gostaria que já estivesse aceso! (Lucas 12,49-53)
24 de outubro de 2013Deixa a figueira ainda este ano (Lucas 13,1-9)
26 de outubro de 2013
Jesus também dizia às multidões: “Quando vocês vêem uma nuvem vinda do ocidente, vocês logo dizem que vem chuva; e assim acontece. Quando vocês sentem soprar o vento do sul, vocês dizem que vai fazer calor; e assim acontece.
Hipócritas! Vocês sabem interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que vocês não sabem interpretar o tempo presente?
Por que vocês não julgam por si mesmos o que é justo? Quando, pois, você está para se apresentar com seu adversário diante do magistrado, procure resolver o caso com o adversário enquanto estão a caminho, senão este o levará ao juiz, e o juiz entregará você ao guarda, e o guarda o jogará na cadeia. Eu digo: daí você não sairá, enquanto não pagar o último centavo.”
No tempo de Jesus, os sinais da natureza eram muito presentes na vida das pessoas e muito claros para elas. Hoje, ainda encontramos pessoas ligadas a eles. Mas há outros sinais que talvez sejam tão evidentes para nós como esses da natureza para aquela multidão com quem Jesus estava falando: a luz do computador que acende dizendo da bateria que está acabando; uma indireta que se coloca no Facebook e já todos sabem ao que se refere; um viral que se espalha nas redes sociais e toma a proporção de levar milhares de pessoas às ruas.
São os sinais dos nossos tempos. Mas Jesus questiona: Como vocês sabem interpretar tudo isso e não sabem do mais importante? “Como é que vocês não sabem interpretar o tempo presente?” O aqui e o agora é o momento de viver a justiça. Isto é o mais importante. E a justiça sempre se refere ao outro, que está comigo a caminho. É a justiça nas várias relações: pessoais, familiares, profissionais, sociais. É o que se ajusta ao querer de Deus, a vida plena para todos.
Como estão minhas relações com aqueles – conhecidos e desconhecidos – que cruzam o caminho da minha vida? Que apelos o tempo presente me traz? Como os tenho visto, ouvido, interpretado?
Peçamos ao Espírito que afine os nossos sentidos para focar no essencial e nele