Autoridade de vida (Lc 4,31-37)
2 de setembro de 2014Diálogo de profunda amizade (Lucas 5,1-11)
4 de setembro de 2014“Jesus saiu da sinagoga, e foi para a casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre alta, e pediram a Jesus em favor dela. Inclinando-se para ela, Jesus ameaçou a febre, e esta deixou a mulher. Então, no mesmo instante, ela se levantou, e começou a servi-los.
Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males, os levavam a Jesus. Jesus colocava as mãos em cada um deles, e os curava. De muitas pessoas também saíam demônios, gritando: “Tu és o Filho de Deus.” Jesus os ameaçava, e não os deixava falar, porque os demônios sabiam que ele era o Messias.
Ao raiar do dia, Jesus saiu, e foi para um lugar deserto. As multidões o procuravam, e, indo até ele, não queriam deixá-lo que fosse embora. Mas Jesus disse: “Devo anunciar a Boa Notícia do Reino de Deus também para as outras cidades, porque para isso é que fui enviado.”
E Jesus pregava nas sinagogas da Judéia.”
Oferecer ao Pai na oração de hoje tantas pessoas do nosso convívio que necessitam da bênção de vida dada através do Filho.
Na passagem, a sogra de Simão está com febre. Febre é sintoma de outro mal, e gera uma prostração. Nós também nos experimentamos prostrados muitos dias. Diante da nossa prostração, sintoma de algo mais profundo que às vezes nem sabemos o que é, Jesus se inclina. “Inclinando-se para ela, Jesus ameaçou a febre, e esta deixou a mulher. Então, no mesmo instante, ela se levantou, e começou a servi-los.” Contemplar essa bela cena, experimentar que é o que faz conosco. Ele se inclina. De fato, vive como o Servo do Senhor. Mantém aí a postura de autoridade, que faz possível ameaçar a febre, acabar com a prostração.
Diante do gesto de Jesus, a sogra de Simão se põe a servi-los. O que a impedia de servir a deixou, pela inclinação de Jesus, com a experiência do seu carinho, dele se importar.
Contemplar tantos doentes sendo levados ao Senhor, e Ele impondo as mãos. Levar a Ele também tantas pessoas do nosso conhecimento, confiá-las nas Suas mãos. Ultimamente tenho reparado as pessoas andando pela cidade. Preciso desviar de várias para não trombarem em mim, não pelo vuco-vuco, mas pela distração. Vejo algumas trombando por aí, absortas em seus mundos, geralmente virtuais. Algumas vezes sou eu a estar distraída ou dispersa, nas redes. Passamos pela vida como zumbis em muitos casos.
.Os doentes que levaram a Jesus eram atingidos por “diversos males”. A imposição de Suas mãos restaura a Vida plena, o que podemos experimentar também na vivência profunda dos sacramentos, presididos “in persona Christi” (na Pessoa de Cristo). A Sua ação é do Cristo, o Ungido do Pai. Que seja nossa a profissão de fé “Tu és o Filho de Deus!”. E que ela nos leve a recorrer a Ele em 1º lugar, rogando pelos demais e apresentando-lhe suas doenças e dificuldades, sua falta de Vida.
Tania Pulier, comunicadora social – Família Missionária Verbum Dei e pré-CVX Cardoner