
Senhor, me cura de ser grande…
16 de agosto de 2025
17 de agosto, Domingo, Festa da Assunção de Nossa Senhora.
- Escolha um lugar apropriado para a oração e uma posição corporal que mais lhe ajude. Desligue o celular e cuide para não ser interrompido(a).
- A ambientação ajuda a rezar: disponha no espaço uma vela e a Bíblia.
- Pacifique-se através do silêncio interior e exterior. Para isso, ajuda respirar profundamente várias vezes, de maneira pausada. Talvez uma música ambiente bem baixinha ajude a criar um clima de oração. Faça o sinal da Cruz.
- Tome consciência de que você está acolhendo a presença de Deus como amigo; invoque sempre o Espírito Santo para que ele te conduza nos passos da Palavra.
- Permita que o evangelho de hoje ilumine o seu dia e te ajude a viver o que a Palavra te propõe.
Leia do Evangelho de Lucas 1,39-56
Leitura: O que o texto diz?
A assunção de Maria como dogma foi definido em 1950, durante o pontificado de Pio XII. A palavra “assunção” significa ser assumido por alguém, assim Maria é assumida por Deus em sua glória, estabelecendo uma estreita união entre Jesus e sua Mãe Maria, compartilhando também de seu destino, a ressurreição. No evangelho de hoje, numa visita está o gesto da delicadeza de Deus de fazer-se presente, de chegar até nós, de bater à nossa porta, de entrar em nossa morada.
Meditação: O que o texto me diz?
No Evangelho de hoje, vemos o encontro de duas mulheres grávidas, que prefiguram a relação estreita entre os filhos que carregam: Jesus e João, o Messias e seu Precursor. Para comunicarmos as maravilhas do Senhor, devemos fazer a memória da fé. É o que Maria nos ensina em suas palavras. Ela nos diz que aquilo que está acontecendo em sua vida tem a ver com a história do seu povo, com as promessas feitas por Deus em favor de Abraão e de sua descendência. Uma promessa que permanece para sempre. Uma memória capaz de trazer sempre a esperança de que aquilo que os nossos pais escutaram acontece hoje em nossa vida, em nossa família, em nossa comunidade. É a esperança que nos arrasta para o futuro, para perto de Deus, para seguirmos sempre em frente. Ele sempre vem no horizonte a nos abraçar para vivermos para sempre com ele.
Oração – O que o texto me leva a dizer a Deus?
Vamos cantar as maravilhas de Deus por meio do canto de Maria:
“A minha alma engrandece o Senhor, e se alegra o meu espírito em Deus, meu Salvador, pois, ele viu a pequenez de sua serva, eis que agora as gerações hão de chamar-me de bendita.
O Poderoso fez por mim maravilhas e Santo é o seu nome! Seu amor, de geração em geração, chega a todos que o respeitam. Demonstrou o poder de seu braço, dispersou os orgulhosos. Derrubou os poderosos de seus tronos e os humildes exaltou. De bens saciou os famintos despediu, sem nada, os ricos. Acolheu Israel, seu servidor, fiel ao seu amor, como havia prometido aos nossos pais, em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre”.
Contemplação: O que o texto faz em mim?
Como é o agir de Deus em sua vida? Como Ele age e se manifesta hoje? Se hoje você escrevesse um canto de agradecimento a Deus por sua presença em sua história e do seu povo, o que diria sobre Deus? O que significa ter Maria como modelo de discípula e esse canto como anúncio profético para minha caminhada e realidade?
Ação: O que o texto me leva a fazer?
Maria ficou três meses com Isabel. Certamente revela a disposição daquela jovem em servir até o fim. O serviço é um dever do cristão. É assim que Deus entra no mundo, cumprindo a sua missão, colocando todas as coisas em seu devido lugar: dispersando os orgulhosos, saciando de bens os famintos, despedindo os ricos de mãos vazias e assumindo nossa condição humana no ventre virginal da Filha de Sião.