“… Ao amanhecer, chamou os discípulos e escolheu doze entre eles, aos quais também chamou de apóstolos.”
6 de setembro de 2022Ela dará à luz um filho…
8 de setembro de 202207 de setembro, 4ª feira, 23ª Semana do Tempo Comum.
Evangelho de Lc 6,20-26
Naquele tempo, Jesus levantando os olhos para os seus discípulos, disse:
“Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus!
Bem-aventurados, vós que agora tendes fome, porque sereis saciados!
Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque havereis de rir!Bem-aventurados sereis, quando os homens vos odiarem,
vos expulsarem, vos insultarem e amaldiçoarem o vosso nome, por causa do Filho do Homem!
Alegrai-vos, nesse dia, e exultai pois será grande a vossa recompensa no céu;
porque era assim que os antepassados deles tratavam os profetas.Mas, ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação!Ai de vós, que agora tendes fartura, porque passareis fome!Ai de vós, que agora rides, porque tereis luto e lágrimas!Ai de vós quando todos vos elogiam!Era assim que os antepassados deles tratavam os falsos profetas”.
Leitura. O que o texto diz
Jesus, ao proclamar “bem-aventurados” os pobres, os famintos, os que choram, os que são perseguidos… jamais quis sacralizar a dor humana. Ao contrário, são bem-aventurados, sim, os pobres, porque, vazios de apegos e cheios de esperança, anunciam o sonho de Deus para a humanidade, uma nova sociedade baseada na solidariedade e na partilha; são bem-aventurados, sim, os famintos, porque trazem nas entranhas a fome de liberdade e sabem que o ser humano e o mundo carregam infinitas possibilidades de crescimento. São bem-aventurados, sim, os que choram porque suas lágrimas demonstram que eles ainda não perderam a sensibilidade, que eles sentem o mundo como injusto e que, por isso, são verdadeiramente os únicos a sonharem, a buscarem e a lutarem por um mundo novo; são bem-aventurados, sim, os que são perseguidos porque seguem corajosamente a estrela do Reino e são sinal de grande transformação realizada por Deus.
Meditação: O que o texto me diz
O texto incentiva a perseguir a justiça, a igualdade, a fraternidade, a paz como um bem comum a todos. As bem-aventuranças não são leis para simplesmente evitar o mal, mas o potencial humano que, quando ativado, espalha criativamente, por todos os lugares, a Santidade, a Bondade e a Beleza divinas. Expressam, de modo conciso e explícito, o coração mesmo de Jesus e seu desejo ardente de contagiar a todos os que se encontravam com Ele.
Oração: O que o texto me faz dizer
A felicidade não pode ser um privilégio de poucos, mas um direito e um bem de todos. Então eu digo: Um mundo melhor é possível e todos temos direito a viver nele e desfrutar das suas belezas e riquezas. Peça ao Senhor ser capaz de viver as bem-aventuranças. Peça também que o Senhor te ajude a revelar seu projeto de felicidade a todas as pessoas para que o Reino de Deus se realize.
Contemplação: O que o texto faz em mim
O evangelho faz sentir uma forte motivação, um consolo. Traz enorme esperança. Faz pensar no reino de Deus como algo que todos podemos viver, de maneira fraterna, igualitária e justa. Desta forma, as desigualdades que geram tristeza, injustiças, miséria, fome…, serão substituídas por sentimentos verdadeiros de amor, paz, fraternidade, serenidade, alegria…
Ação: O que eu posso fazer a partir do Evangelho
A partir do Evangelho podemos renovar a fé, alimentar nossos sonhos de viver de maneira plena seguindo os passos de Jesus, compreendendo que os desafios e dificuldades, por piores que sejam são passageiros se juntos lutarmos pelo bem comum. E que seguindo o evangelho podemos construir o reino de Deus, onde tudo será superado e encontraremos a paz e a felicidade verdadeiras para todos os seres viventes.
Margareth Rosalina de Jesus – membro da Comissão para Animação Bíblico-Catequética do Regional Leste 2 e e Especialista em Catequese.