
Acolhida e serviço aos pobres de ser prioridade
3 de novembro de 2025
04 de novembro, 3ª feira, Memória de São Carlos Borromeu
- Escolha um lugar apropriado para a oração e uma posição corporal que mais lhe ajude. Desligue o celular e cuide para não ser interrompido(a).
 - A ambientação ajuda a rezar: disponha no espaço uma vela e a Bíblia.
 - Pacifique-se através do silêncio interior e exterior. Para isso, ajuda respirar profundamente várias vezes, de maneira pausada. Talvez uma música ambiente bem baixinha ajude a criar um clima de oração. Faça o sinal da Cruz.
 - Tome consciência de que você está acolhendo a presença de Deus como amigo; invoque sempre o Espírito Santo para que ele te conduza nos passos da Palavra.
 - Permita que o evangelho de hoje ilumine o seu dia e te ajude a viver o que a Palavra te propõe.
 
Leia do Evangelho de Lucas 14,15-24
Leitura: O que o texto diz?
Jesus está tomando uma refeição na casa de um dos chefes dos fariseus. Jesus critica aqueles que buscavam ocupar os primeiros lugares e indica quais devem ser os convidados para uma festa. Um homem diz: “Feliz aquele que tomar refeição no Reino de Deus”. Então Jesus conta uma parábola para esclarecer quem terá, de fato, a alegria de tomar parte no banquete de Deus.
Meditação: O que o texto me diz?
Os primeiros convidados recusam o convite porque estão voltados para seus próprios interesses, muito ocupados com os seus negócios. Os outros, “pobres, aleijados, cegos e coxos” são levados a força, “obrigados” a entrar para o banquete, até que “a casa fique cheia”. Jesus deixa bem claro que só os pobres, despojados de (pre)ocupações vãs, é que têm disposição e estão aptos para aceitarem o convite do Senhor. Os que foram convidados primeiro, não provarão do banquete do Reino. Jesus ensina que o Reino de Deus é amor e gratuidade. Ele nos chama a entrar na dinâmica desse Reino, onde os pobres são tratados com predileção e compaixão. Que eles percebam nos nossos gestos a ação misericordiosa do próprio Deus, que se debruça em cuidados e carinho para com eles. Os pobres abrirão para nós as portas da eternidade, e nos conduzirão ao banquete que o Pai tem preparado para quem irradiou no mundo a sua bondade.
Oração – O que o texto me leva a dizer a Deus?
Peça ao Senhor a graça de estar livre e disponível para participar da missão de edificar o seu Reino, onde a vida é plena e a alegria, verdadeira. Que nenhum outro afazer, por mais importante ou agradável que seja, lhe impeça de aceitar o convite para tomar parte no banquete do Reino que o Pai preparou para “os últimos”, “os pequeninos”.
Contemplação: O que o texto faz em mim?
Acolher esta Palavra do evangelho como dirigida a você. Observe o que vai ficando nos seus olhos e no seu coração como atitudes e compromissos novos.
Como Maria, saborear em silêncio a Palavra de Deus, e repetir: “Faça-se em mim segundo a vossa Palavra”.
Ação: O que o texto me leva a fazer?
“Bem-aventurado quem tomar refeição no Reino de Deus!”. A participação no banquete do Reino não é mérito pessoal, é dom de Deus. O banquete é símbolo do Reino de Deus. A participação nesse banquete depende do convite de quem preparou e oferece o banquete. Os convidados podem aceitar ou recusar. Todos são chamados para participar da festa e viver os valores do seu Reino. Os que aceitam participam do mistério do Reino de Deus revelado na pregação e nos gestos de poder de Jesus. O anfitrião abre as portas da sala do banquete àqueles que se sentiam excluídos, expressão da generosidade do dono da festa.



