Constância no fascínio (Lc 4,16-30)
1 de setembro de 2014Colocava as mãos e os curava (Lucas 4,38-44)
3 de setembro de 2014“Jesus foi a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e aí ensinava aos sábados. As pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus falava com autoridade.
Na sinagoga havia um homem possuído pelo espírito de um demônio mau, que gritou em alta voz: “O que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus!”
Jesus o ameaçou, dizendo: “Cale-se, e saia dele!” Então o demônio jogou o homem no chão, saiu dele, e não lhe fez mal nenhum.
O espanto tomou conta de todos, e eles comentavam entre si: “Que palavra é essa? Ele manda nos espíritos maus com autoridade e poder, e eles saem.”
E a fama de Jesus se espalhava em todos os lugares da redondeza.”
Na oração de hoje somos convidados a contemplar a autoridade de Jesus em cena. “Jesus falava com autoridade.” Perceber cada detalhe que o texto do Evangelho nos apresenta. Colocar-nos na cena e vê-lo ensinando. Como se aproximava das pessoas? Como falava? Que autoridade era esta do seu ensinamento que provocava admiração? “O filho de José”, como foi dito no Evangelho de ontem. Sem títulos, sem cargos, sem posses… “Que palavra é essa?” Ver o olhar das pessoas, escutar seus comentários. Ouvir o tom de voz de Jesus para ensinar e também para expulsar o espírito (até este O reconhecia). Colocar-nos bem ao seu lado, sentir a força que emana dEle. A primeira leitura (1 Cor 2,10-16) diz: “Não falamos na linguagem que é ensinada pela sabedoria humana, mas na que é ensinada pelo Espírito”. Contemplar isso em Jesus para aprender dele, nós que também recebemos o mesmo Espírito para agir assim.
Neste mergulho na autoridade de Jesus, deixar-nos questionar. Minhas palavras têm autoridade? Ou têm mais autoritarismo, sobretudo quando quero impo-las por algum dos papéis que exerco (mãe/pai; madrinha/padrinho; chefe/líder/coordenador…)? Reconheço esses papéis como serviço no qual devo exercer a autoridade que vem do Espírito?
E quando não tenho um papel reconhecido, exerço a autoridade da vida coerente em favor dos que o próprio Senhor me confia, e sobre quem Ele quer que eu exerça a Sua influência? Essa autoridade leva a expulsar o que causa divisão e o que não deixa as pessoas serem inteiras, e também nós mesmos, pois afeta a nossa integridade. Como a vivo?
Peçamos ao Pai que nos dê a graça de reconhecer o dom que Ele já nos deu no Batismo, o Seu Espírito, e a seguir os passos do Seu Filho na verdadeira autoridade, a que se põe a serviço da vida e gera vida.
Tania Pulier, comunicadora social – Palavra Acesa Editora – Família Missionária Verbum Dei e pré-CVX Cardoner