Portanto, fiquem vigiando! Mt 24, 42-51
29 de agosto de 2013A todo aquele que tem, será dado mais, e terá em abundância (Mt 25,14-30)
31 de agosto de 2013Naquele dia, o Reino do Céu será como dez virgens que pegaram suas lâmpadas de óleo, e saíram ao encontro do noivo. Cinco delas não tinham juízo, e as outras cinco eram prudentes. Aquelas sem juízo pegaram suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. As prudentes, porém, levaram vasilhas com óleo, junto com as lâmpadas. O noivo estava demorando, e todas elas acabaram cochilando e dormiram.
No meio da noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo está chegando. Saiam ao seu encontro’. Então as dez virgens se levantaram, e prepararam as lâmpadas. Aquelas que eram sem juízo disseram às prudentes: ‘Dêem um pouco de óleo para nós, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. As prudentes responderam: ‘De modo nenhum, porque o óleo pode faltar para nós e para vocês. É melhor vocês irem aos vendedores e comprar’.
Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram também as outras virgens, e disseram: ‘Senhor, Senhor, abre a porta para nós’. Ele, porém, respondeu: ‘Eu garanto a vocês que não as conheço’. Portanto, fiquem vigiando, pois vocês não sabem qual será o dia, nem a hora.
Curioso neste Evangelho que todas as virgens acabaram dormindo. Mesmo exortando à vigilância, é como se Mateus reconhecesse a impossibilidade para nós de que ela seja dia e noite, sem cessar, como a dos anjos. A questão está então no óleo, na preparação constante da vida. Com que óleo me preparo para viver esses momentos em que o noivo demora e o sono vence, momentos em que a “guarda baixa”?
Na primeira leitura (1 Ts 4,1-8), São Paulo fala do corpo: santidade e respeito X imoralidade. As duas leituras colocam para nós a reflexão:
– De quem eu sou quando ajo?
– Minha vida concreta, que é corpo, o que revela da minha pertença?
– Quem age em mim quando eu ajo, qual Espírito?
Peçamos ao Senhor que a nossa vida diária seja movida pelo Espírito Santo, que nos leva a mais humanidade, e nos impede que nos deixemos arrastar para o que nos escraviza e desconfigura, a ponto de a identidade profunda que o Senhor nos dá não ser mais reconhecível em nós: “Eu garanto a vocês que não as conheço”.