Exercício de liberdade (Mt 13,18-23)
26 de julho de 2013Pai, venha o teu Reino! (Lc 11,1-13 )
28 de julho de 2013O símbolo do sangue que Moisés derrama sobre o altar e asperge sobre o povo, na primeira leitura (Ex 24,3-8), mostra que a Aliança entre o Senhor e Israel é de vida e de morte. O Senhor empenha a sua vida (o que fica ainda mais forte na Nova e Eterna Aliança, selada no sangue do Cordeiro, o Cristo), e o povo, ao assumi-la, empenha a sua – “Faremos tudo o que Javé mandou e obedeceremos”. Experimentamos na nossa vida e vemos na vida das pessoas que não é brincadeira fazer uma opção ou outra, seguir um caminho ou outro. É questão de vida ou de não-vida, de vida ou de morte.
– Que experiência tenho de optar pelo que o Senhor me diz e que vida isso me traz?
– Que experiência tenho de optar por outros caminhos e que vida me traz?
Ao ver uma amiga, que passa a semana toda em função do fim de semana e todo o esforço que faz para viver um pouquinho nele (os gastos, o tempo, as expectativas, as energias), questiono minha própria vida: será que vivo todos os dias ou sobrevivo na maioria deles para viver um pouquinho em alguns instantes de alguns dias, às vezes com uma conta alta demais?
Não podemos distinguir totalmente o joio do trigo, como nos diz o Evangelho, mas a nossa sorte é que o Senhor não se cala (Sl 50,3). Ir ouvindo-o no dia a dia e seguindo a sua voz, mesmo em meio à nossa ambiguidade, faz alimentar mais o trigo que o joio em nós, mesmo que isso só seja “separável”, totalmente “discernível” na colheita, porque o é para Deus.
Peçamos a Deus a graça de não nos precipitar em julgar a nós mesmos e às outras pessoas, mas a viver a Aliança com Ele nas pequenas opções e discernir, mesmo de forma misturada, os frutos da Vida em nossa vida.
Tania Pulier – Comunicadora Social – Palavra Acesa Editora – Família Missionária Verbum Dei – FamVD