“Senhor, a quem iremos nós? Tu tens palavras de vida eterna”.
25 de agosto de 2024Tens negligenciado a misericórdia e dado mais valor às práticas externas?
27 de agosto de 202426 de agosto, 2ª feira, 21ª Semana do Tempo Comum.
Faça silêncio para escutar a Palavra. Aquiete seu coração.
Peça ao Espírito Santo que te guie nesta leitura orante.
Leia o evangelho de Mateus 23,13-22
Leitura: o que o texto diz?
As palavras de Jesus são duras, principalmente para poder derrubar as paredes petrificadas que esses corações construíram ao seu redor. Na tradição bíblica os ais eram ditos em contexto de velório. Portanto, a quem se diz “ai” existe a denúncia de que está mais próximo da morte que da vida, mesmo que externamente isso não se comprove. Por isso, Jesus também usa o termo hipócrita, que, em grego, é uma das formas de se dizer ator. Permita que a denúncia de Jesus entre em você e te ajude a avaliar sua vivência de fé.
Meditação: o que o texto me diz?
O perigo que existe no cristianismo é o de aparentar uma boa vivência da Palavra de Deus, quando, no entanto, tudo não passa de teatro. Estamos como uma pedra lançada ao mar: tocados pela água externamente, mas secos por dentro. Isso não faz bem ao ser humano, pois não o ajuda em seu processo de humanização. Jesus, hoje, direciona duro discurso a quem apenas encena ser cristão.
Oração: o que o texto me faz dizer?
Senhor, que hoje, mais uma vez, possamos escolher a ti de coração e te testemunhar com nossa vida.
Contemplação: o que o texto faz em mim?
Reflita: Seu processo de conversão tem sito apenas externo? Ele tem conseguido partir de seu coração para fora?
Ação: como agir a partir deste evangelho?
“Ai de vós…”, Diz Jesus. Deus não quer o sim de escravos, por isso, segui-lo é uma escolha que precisa partir de dentro para fora, é liberdade. Sabemos que escolher não é fácil e, em um mundo de tantas possibilidades, esse ato fica ainda mais complexo. Para bem viver é preciso fazer escolhas, tal como nos diz Fernando Sabino, em O encontro marcado:
“O diabo desta vida é que entre cem caminhos, temos de escolher apenas um e viver com a nostalgia dos outros noventa e nove.”
Equipe Lectionautas