
Ao amanhecer, chamou seus discípulos…
28 de outubro de 2025
29 de outubro, 4ª feira da 30ª Semana do Tempo Comum.
- Escolha um lugar apropriado para a oração e uma posição corporal que mais lhe ajude. Desligue o celular e cuide para não ser interrompido(a).
- A ambientação ajuda a rezar: disponha no espaço uma vela e a Bíblia.
- Pacifique-se através do silêncio interior e exterior. Para isso, ajuda respirar profundamente várias vezes, de maneira pausada. Talvez uma música ambiente bem baixinha ajude a criar um clima de oração. Faça o sinal da Cruz.
- Tome consciência de que você está acolhendo a presença de Deus como amigo; invoque sempre o Espírito Santo para que ele te conduza nos passos da Palavra.
- Permita que o evangelho de hoje ilumine o seu dia e te ajude a viver o que a Palavra te propõe.
Leia do Evangelho de Lucas 13,22-30
Leitura: O que o texto diz?
Nesse dia, o evangelista Lucas afirma que o Reino é universal, todos podem participar do banquete do fim dos tempos. Por isso, o Reino é anunciado a todos, independente de sua nacionalidade. O único critério para entrar neste Reino, não é nem mesmo ter conhecido Jesus, mas estabelecer relações adequadas com Deus, com o outro e consigo mesmo, relações justas.
Meditação: O que o texto me diz?
Eis que surge a pergunta a Jesus: “Senhor é verdade que são poucos os que se salvam?”. Jesus não dá uma resposta, mas diz que o caminho da salvação é uma porta estreita. Essa linguagem simbólica tem a finalidade de levar o povo a refletir. É um apelo a conversão, a decisão imediata às exigências do Reino, pois é essa a condição necessária para participar do banquete. A única garantia da salvação é o compromisso com o Reino de Deus, que tem suas exigências, pois requer a prática da justiça. A salvação não é um privilégio para poucos, mas é garantida para aqueles que constroem o Reino de Deus, por meio da vivência dos valores do evangelho. A impossibilidade de participar do banquete é uma forma de indicar a necessidade de estar preparado e a urgência em se comprometer com o Reino. Quando a porta fechar, não adianta apresentar justificativas superficiais, pois o que conta é a adesão sincera ao Reino e sua realização por meio da prática da justiça. Por fim, temos a inversão, aqueles que pensam ser os primeiros serão os últimos, e os últimos serão os primeiros, pois o projeto de Deus não são semelhantes aos nossos. Porém, espera que ninguém permaneça do lado de fora da porta do banquete final.
Oração – O que o texto me leva a dizer a Deus?
Peça ao Senhor, nesse momento, que possa estabelecer relações justas, marcada pela fraternidade e por uma profunda experiência de Deus.
Contemplação: O que o texto faz em mim?
Ao nos colocar na imagem apresentada por Jesus no final do texto, a pergunta que podemos fazer é: como o dono da casa nos encontrará? Nossa prática é conforme a justiça? Temos uma adequada relação com Deus, com o outro e conosco mesmos?
Ação: O que o texto me leva a fazer?
“Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!”, diz Jesus. Somos convidados a rever nossas atitudes e avaliarmos nossa adesão a Jesus Cristo e a seu Reino, pois a salvação não é somente algo que receberemos no final dos tempos, ou após a nossa morte, mas é algo que construímos conforme nossas opções no dia a dia da nossa vida, da nossa história. É necessário deixarmos pautar pelos valores do Reino para podermos entrarmos na vida nova concedida por Deus.



