“… também os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem as migalhas dos filhos.”
8 de fevereiro de 2024“Quantos pães tendes?”
10 de fevereiro de 202409 de fevereiro de 2024, 6ª feira da 5a semana do Tempo Comum –
Refrão meditativo: “Louvarei a Deus, seu nome bendizendo! Louvarei a Deus, à vida nos conduz.
Senhor, dá-nos a graça de permanecermos no amor e sermos testemunhas da sua Palavra.
Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 7,31-37
Leitura – O que diz o texto?
Abra seus olhos, ouvidos, coração…, atento(a) a cada palavra, leia a bela narrativa, entrando na cena com todos os seus sentidos alertas. O evangelho de hoje apresenta Jesus no trajeto da região de Tiro, passando por Sidônia, indo até o mar da Galileia, atravessando as dez cidades ao sudeste da Galileia. Levam até Jesus um homem surdo, com dificuldades na fala e solicitam que lhe impusesse as mãos. Jesus vai além. Afasta-se com o homem, toca-lhe os ouvidos, com saliva toca sua língua, suspira, eleva os olhos ao céu e diz: “Abre-te”. Seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou, o homem começou a falar sem dificuldades. Cheios de admiração todos anunciam: “Ele tem feito bem todas as coisas: Aos surdos faz ouvir e aos mudos falar“.
Meditação. O que Deus nos diz através desse texto?
Jesus recomenda com insistência que não divulgassem o fato. Mas como não anunciar a beleza encantadora da ação cuidadosa e curativa de Jesus? Ele capacita ao relacionamento, a comunicação. Ele nos quer atentos, com os sentidos abertos, não fechados em nós mesmos. Capazes de autonomamente, expressar o que vivemos, o que queremos. A narrativa nos desperta para ir ao encontro de quem está a margem, excluído, marginalizado, enfermo…, por meio da presença e do toque que cura, promover a transformação nas pessoas e em si: como Jesus: “Fazer bem todas as coisas”.
Oração. O que o texto me faz dizer a Deus?
Olhe para seu interior, apresente ao Senhor suas limitações e quais as dimensões da sua vida ou a quais pessoas você precisa “abrir-se”. Agradeça a “Boa Nova” de Jesus em sua vida e peça o dom de anunciar, ser a “boa nova de Jesus” para as pessoas. Louve a Deus pelos sentidos que possibilitam você a ser, estar e experimentar no cotidiano, a beleza da vida.
Contemplação. O que o texto faz em mim?
A narrativa nos convida a dois movimentos: interior, buscar os sentidos que precisam ser curados, aguçados para que a identidade pessoal possa ativar e expandir a vida por inteiro; o movimento exterior de comunhão, encontro, solidariedade…, com quem precisa de apoio para integrar-se. Em ambos movimentos, “o caminho conduz à descoberta de que somos Um com Aquele que nos habita e nos conecta com o universo, forjando nossa identidade de filhos(as), irmão e irmã de todos.”(Pe. Adroaldo Palaoro).
Ação: O que eu posso fazer a partir do texto?
Retome o texto, olhe para os gestos de Jesus junto ao homem curado da sua surdez e ser capaz de se comunicar sem dificuldades. Rever as atitudes de Jesus, é uma ação importante para fazer memória pessoal, despertar em seu interior o desejo de curar o que pode estar paralisado.
Pense em que precisa se “abrir”: na generosidade, na tolerância, no amor, no bom humor, na solidariedade…?
Como pode ser, de forma concreta a “boa nova de Jesus” para as pessoas?
Ana Angélica Ribeiro – Comissão para Animação Bíblico-Catequética do Regional Leste 2