Mt 7, 1-5 (22/06/2020)

“A questão dos julgamentos”

Leitura: o que diz o texto?

O justiça, misericórdia e compaixão, são temas que estão presentes constantemente nos discursos e ações de Jesus. Nesta perícope, Jesus não condena a correção ao outro, mas ensina que seja de modo fraterno e consciente e que, antes se arranque a trave que está no seu olho para só depois ajudar o irmão a retirar o cisco do olho dele. Ademais, um morto pode ressuscitar outro morto? A hipocrisia é uma prática que Jesus quer abolir do meio dos crentes a fim de que a comunidade possa crescer!

Meditação: o que me diz o texto?

De que modo esse texto mexeu com o seu interior? Como tem sido a sua atitude diante do pecado e, ou limitação alheia? Você permite que a Palavra de Jesus mexa em suas estruturas psicológicas? Que ela te faça perceber que quem precisa de mudança, de conversão é você e só depois o outro, a comunidade?

Seja forte e corajoso e deixe e a Palavra de Deus te transformar de verdade, não como uma maquiagem, mas do interior para o exterior. Isso pode doer um pouco, mas logo passa e os resultados são muito bons. Primeiramente ao que se deixa tocar!

Oração: o que o texto me faz dizer a Deus?

Iluminado pelo texto, dialogue com Deus, mesmo que, talvez, você se encontre em situação do que costuma julgar os outros e os condena por achar um cristão reto e cumpridor de todas as leis e preceitos. A palavra de Jesus te mostra que todos precisamos ser transformados por Deus. Reze, abra seu coração a Jesus. Ele te ama e quer te fazer feliz!

Contemplação: o que Deus faz em mim, através do texto?

Depois de reazar, a Palavra penetra em seu ser e te faz perceber a ação de Deus em sua vida em primeiro lugar. Não tenha receio desse movimento de Deus. É movimento de amor que gera frutos do Espírito em seu coração. Contemple todo esse movimento dentro em seu interior.

Ação: o que o texto me faz agir?

Olhe para você! Deseje que Deus transforme a sua vida, te faça uma pessoa nova, um cristão autêntico! De fato, a vida do cristão é uma luta e por isso o Apóstolo Paulo a compara a vida de um soldado que deve estar atento às batalhas que estão por vim, consciente de que nem todas serão vitoriosas, mas que é preciso toda a força e coragem para prosseguir sem desistir jamais. Contudo, a nossa luta não é com armas de fogo, mas na busca da oração, da leitura orante da Bíblia e do autoconhecimento.

Ir. Juarez de Araújo Passos, INJ*

Membro do Instituto Religioso Nova Jerusalém. Graduado em Teologia pela Faculdade Católica de Fortaleza (FCF) e Filosofia pela Faculdade Católica de Feira de Santana-BA. Especialista em liturgia pelo Regional Nordeste 3 da CNBB.