Fiquem alegres porque os nomes de vocês estão escritos no céu. (Lucas 10,17-24)
4 de outubro de 2014Quem é o meu próximo? – Lucas 10, 25-37
7 de outubro de 2014“Um especialista em leis se levantou, e, para tentar Jesus, perguntou: “Mestre, o que devo fazer para receber em herança a vida eterna?”
Jesus lhe disse: “O que é que está escrito na Lei? Como você lê?”
Ele então respondeu: “Ame o Senhor, seu Deus, com todo o seu coração, com toda a sua alma, com toda a sua força e com toda a sua mente; e ao seu próximo como a si mesmo.”
Jesus lhe disse: “Você respondeu certo. Faça isso, e viverá!”
Mas o especialista em leis, querendo se justificar, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo?”
Jesus respondeu: “Um homem ia descendo de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos de assaltantes, que lhe arrancaram tudo, e o espancaram. Depois foram embora, e o deixaram quase morto. Por acaso um sacerdote estava descendo por aquele caminho; quando viu o homem, passou adiante, pelo outro lado. O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu, e passou adiante, pelo outro lado.
Mas um samaritano, que estava viajando, chegou perto dele, viu, e teve compaixão. Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas. Depois colocou o homem em seu próprio animal, e o levou a uma pensão, onde cuidou dele. No dia seguinte, pegou duas moedas de prata, e as entregou ao dono da pensão, recomendando: ‘Tome conta dele. Quando eu voltar, vou pagar o que ele tiver gasto a mais’.”
E Jesus perguntou: “Na sua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?”
O especialista em leis respondeu: “Aquele que praticou misericórdia para com ele.” Então Jesus lhe disse: “Vá, e faça a mesma coisa.”
“Aquele que praticou misericórdia para com ele.” Misericórdia é uma prática, não um sentimento. Como o samaritano praticou a misericórdia para com o homem caído?
– Adiou seus planos;
– Chegou perto dele;
– Viu;
– Teve compaixão: sentiu-com ele a sua dor;
– Aproximou-se;
– Fez curativos, derramando o seu melhor para curá-lo;
– Carregou-o;
– Cuidou dele;
– Seguiu viagem, não o reteve para si, mas também não o abandonou. Confiou-o aos cuidados de outra pessoa, que naquele momento teria mais condições de ajudá-lo.
Praticou misericórdia – o coração que se debruça sobre a miséria do outro para levantá-lo – do começo ao fim, do socorro imediato ao encaminhamento na vida.
Este bom samaritano que é o próprio Jesus questiona as atitudes do sacerdote e do levita, muito piedosos, mas pouco misericordiosos; questiona o especialista em leis que o queria tentar. E questiona a cada um de nós:
– Minha prática de amor fraterno é realmente de misericórdia?
– É para eu ser melhor ou para o outro viver?
– É a “minha parte” ou o que o outro precisa, quer venha tudo de mim, quer chegue ao ponto do encaminhamento?
– Dei todos os passos com…?
Diante disso, eu pedi a Jesus: Senhor, me encaminhe para esta prática! Como fico aquém! Como ainda estou centrada em mim mesma e o outro tantas vezes é uma perturbação no meu caminho e nos meus planos! Mude meu coração, Jesus, e ensina-me passo a passo a amar com misericórdia, como Você!
Que Maria nos acompanhe neste caminho da entrega.
Tania Pulier, comunicadora social – Palavra Acesa Editora – Família Missionária Verbum Dei e pré-CVX Cardoner