Amai os vossos inimigos…
20 de junho de 2023“Eis o tempo favorável”
21 de junho de 202321 de junho, 4ª feira, Memória de São Luis Gonzaga.
Evangelho Mt 5,43-48
“A perseverança na santidade do amor de Deus, nos faz filhos, no Filho “
– O que o texto diz?
Após ter invocado o Espírito Santo coloque-se na cena bíblica de Mt 5,43-48. Perceba a referência ao maior dos mandamentos: “o amor para com o próximo”. Jesus retoma sugestões do Anigo Testamento. Assim, Jesus torna universal o preceito do amor ao próximo. Deus não faz distinções, mas o seu amor é exigente, nos convida a imitar a “santidade” de Deus. Jesus fala de “perfeição” e a centraliza no amor. Observe Jesus na cena, seu gesto delicado de quem acolhe e ama.Ao permanecer com os seus discípulos, Cristo Jesus ensina com a própria vida, expressividade e força dinâmica, o que o projeto de Deus quer realizar: a salvação de todos. Ele, ao falar ao coração dos discípulos, parte da realidade de vida de cada um. O Senhor quer livrar os discípulos da superficialidade das relações humanas baseadas nas retribuições: “amo a quem me ama e o que isso pode me proporcionar”. É o amor de generosidade e entrega que Jesus quer ensinar para os seus, com suas histórias e imperfeições a serem tocadas pela perfeição do Amor Encarnado: Jesus.
– O que o texto me diz?
Deixe-se envolver pelo amor de Deus, Jesus quer que sua comunidade, os discípulos, vivam a plenitude do amor. Ao “topar” com Deus, decida-se total e incondicionalmente por ele! Seguir Jesus requer uma mudança de mentalidade, de perspectivas, de atitudes. Deve-se amar gratuitamente sem esperar retribuições e sem expectativas vãs.
– O que o texto me faz dizer a Deus?
Meu Deus, eu creio em vós, mas fortificai a minha fé; espero em vós, mas tornai mais confiante a minha esperança; eu vos amo, mas afervorai o meu amor; arrependo-me de ter pecado, mas aumentai o meu arrependimento. Eu vos adoro como primeiro princípio, eu vos desejo como fim último; eu vos louvo como benfeitor perpétuo, eu vos invoco como benévolo defensor. Que vossa sabedoria me dirija, vossa justiça me contenha, vossa clemência me console, vosso poder me proteja. Faz-me próximo dos irmãos e irmãs! Capaz de amar e rezar pelos que me perseguem, e amar os que não vos amam, ó Trindade Santa!
– O que Deus, através do texto, faz em mim?
No silêncio orante deste momento, deixe Deus agir, Sinta-se como um filho, uma filha infinitamente amado (a) por Deus. Mas, sinta-se disposto em perdoar e dar o perdão! Deixe-se envolver pela presença do Senhor que te acolhe do jeito que você é: com toda sua história, suas lutas e imperfeições. Recorde Jesus amando seus discípulos ao estar com eles, olhando no mais profundo de seus olhos. Ele é o Mestre que nos ensina o amor do Pai.
– O que o texto me impulsiona a fazer?
Escreva em um papel para a oração pessoal o nome de todas as pessoas que lhe perseguem, que você não tem afinidade, ou lhe magoou. Apresente cada uma dessas pessoas a Jesus misericordioso. Depois, escreva no mesmo papel, o nome das pessoas que você possa ter ferido, decepcionado, magoado, desprezado e diante de Deus faça um bom exame de consciência e busque o Sacramento da Reconciliação/Confissão, e sinta-se encorajado em pedir perdão a estas pessoas.
Ir. Cleilton Alves da Silva, INJ – Membro do Instituto Religioso Nova Jerusalém. Graduando em Filosofia pelo ICESPI (Instituto Católico de Estudos Superiores do Piauí). Mora atualmente em Teresina/Pi.