“…Eu sou a ressurreição e a vida…”
29 de julho de 2022Sejamos ricos diante de Deus
31 de julho de 2022A perseguição e o martírio na vida cristã
30 de julho – 17° semana do tempo comum
Mt 14,1-12
1. Leitura – O que o texto diz?
Após uma leitura profunda da narrativa, vemos que o texto faz uma retrospectiva para explicar um fato específico. A fama de Jesus espalhou-se e chegou à Herodes, este acreditava que Jesus era a ressureição de João Batista. De fato, Herodes havia prendido João Batista a pedido de Herodíades e posteriormente mandou matá-lo cortando sua cabeça, pois havia prometido à filha de Herodíades que faria o que ela pedisse. Por fim, os discípulos de João Batista foram buscar seu corpo para sepultá-lo e depois contaram tudo a Jesus.
2. Meditação – O que o texto me faz dizer?
O evangelho de hoje nos convida a meditar sobre dois fatores presentes na vida cristã: A perseguição e o martírio. João Batista é o precursor de Jesus, a voz que clamava no deserto. Jesus o filho de Deus, que veio ao mundo para disseminar o reino de Deus. Entretanto, tanto João Batista como Jesus, convidavam a todos à conversão e denunciavam os erros do povo da época. Como consequência, ambos foram rejeitados por seu próprio povo e sujeitados ao martírio. Estou consciente de todos os desafios do seguimento à Cristo? Até que ponto sou de manter o meu SIM a Deus? Quais as perseguições e martírios que posso enfrentar na atualidade?
3. Oração – O que o texto me leva a dizer?
A oração é o refúgio de todo cristão. Que nessa etapa de nossa Lectio Divina, possamos nos entregar de corpo e alma a Jesus. Nos consagremos mais uma vez à Deus pedindo que ele venha em nosso auxílio durante toda a nossa caminhada cristã. Quando o desânimo e a tristeza baterem à porta, que ele (Jesus) seja o nosso consolo. Quando a cruz pesar, em virtude de tantos impecilhos e perseguições, que ele (Jesus) seja o nosso Sirineu e nos ajude a carregar a cruz. E por fim, expressemos o nosso desejo de segui-lo até o fim.
4. Contemplação – O que o texto faz em mim?
Depois de nos despojarmos diante do próprio Deus, tenhamos consciência que nesse momento, ele já nos ouviu, acolheu nossos pedidos e súplicas e agora deseja nos falar. Que a nossa oração nos ajude nesse momento a contemplarmos a Deus e a acolhermos de coração aberto o que ele nos quer falar.
5. Ação – O que o texto me solicita a fazer
Que os frutos desse encontro em torno da palavra de Deus nos impulsione à cada dia seguir a Jesus verdadeiramente, anunciando o seu reino com propriedade e certos que ele está no meio de nós, sempre nos auxiliando por meio do seu espírito santo. Busquemos a cada dia nos refugiar em Jesus, para assim sermos renovados e prosseguirmos a nossa caminhada.
Francisco Herbert Ferreira de Lima –
Leigo consagrado do Instituto religioso Nova Jerusalém