O Reino se faz na história
18 de novembro de 2020Coerência de fé
20 de novembro de 2020Quinta-feira: 33ª Semana do Tempo Comum (19 de novembro)
Lc 19,41-44 – A paz, fruto da acolhida a Jesus
Leitura: O que o texto diz?
Jesus se aproxima de Jerusalém e entrará triunfalmente na cidade, acolhido como rei. Por ora, avista a cidade e chora ao prever o desfecho de sua vida, chora pela recusa de seus habitantes em o acolher e o reconhecer como o Messias anunciado no Antigo Testamento e agora enviado por Deus, o salvador da humanidade.
Meditação: O que o texto me diz?
A humanidade, representada aqui por Jerusalém, recebe a visita de Jesus e não o acolhe, não o entende e não crê nele. E Jesus chora, não como sinal de fraqueza, mas impotência diante da recusa dos homens em reconhecê-lo como o salvador enviado pelo Pai, o deus humano habitando em nosso meio. O ministério de Jesus não foi fácil, sofreu muitas incompreensões. Aqui ele experimenta a tristeza em saber que os homens de sua época rejeitaram o maior presente do Céu dado aos homens.
Oração: O que o texto me faz dizer?
Com todo seu ser diga a Deus: “Senhor, nossa salvação e nossa paz estão no acolhimento, em nossos corações, à sua pessoa e seu projeto para nossa vida. Num mundo onde ouvimos tantas vozes a nos apresentar projetos de morte, dê-nos um coração e uma mente dóceis à sua voz e atentos a discernir o seu chamado de amor e de vida para a humanidade. Que não sejamos indiferentes aos seus ensinamentos, mas possamos praticá-los com ousadia e coragem profética”.
Contemplação: O que o texto faz em mim?
Este texto nos faz buscar um olhar atento no cotidiano de nossa história, a fim de reconhecer a visita de Deus à humanidade através de Jesus, o Messias. Visita que nos faz um convite de vida e exige uma resposta amadurecida de fé, no comprometimento com a proposta feita, através de Cristo, da revelação dos desígnios de Deus Pai para todos nós.
Ação: O que eu posso fazer a partir do texto?
Temos de buscar uma coerência com nossa fé em Jesus. No mundo em que vivemos, com tantos desafios e possibilidades, não dá mais pra brincar de ser cristão, levar uma fé superficial e sem comprometimento com o Reino. Procuremos, numa atitude autocrítica, avaliarmos nossas práticas de vida e afastar de nós a tentação da indiferença e do relativismo que nos impedem de unir fé e ação. O que devo mudar em minha vida para ser um verdadeiro discípulo missionário de Cristo?
Pe. Marlone Pedrosa – Paróquia de Nossa Senhora da Conceição ( Diocese de Caratinga – MG) – Comissão para Animação Bíblico-Catequética – Regional Leste 2