A semente e o fermento.
27 de julho de 2015“Eu sou a ressurreição e a vida” – Memória litúrgica de Santa Marta
29 de julho de 2015Leitura: Mateus 13,36-43
Naquele tempo: 36 Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: ‘Explica-nos a parábola do joio!’ 37 Jesus respondeu: Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. 38 O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. 39 O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifadores são os anjos. 40 Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41 o Filho do Homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; 42 e depois os lançarão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. 43 Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça.’
Oração: A Palavra é alimento para a vida.
Jesus foi para casa após falar às multidões, os discípulos, não satisfeitos, pedem “Explica-nos a parábola do joio!”. Eles queriam mais, desejavam aprofundar na Palavra. A explicação dada às multidões para eles não bastava.
Atualmente, vivemos num mundo em que somos bombardeados com produtos que viciam _ se não tomamos cuidado. São alimentos, jogos, internet, roupas dentre vários produtos e comportamentos que levam ao consumismo, à visibilidade momentânea. Entramos num processo de dependência que gera frustração, pois dentre as conseqüências, quase sempre, vem a insatisfação pessoal. São prazeres, alegrias que nos satisfazem momentaneamente. Ouvimos a Palavra e, muitas vezes, nos sentimos satisfeitos em saber que Deus nos ama com um Amor que não passa. Não aprofundamos na Palavra, não a trazemos para a nossa realidade, para o nosso cotidiano.
Mas, também percebemos que hoje há pessoas que buscam uma alegria, uma satisfação que não passa. Mais do que alegria, uma Paz, que não passa. São pessoas que buscam viver as alegrias e as dores na Paz de Cristo. Não significa ausência de tribulação, de tristeza mas, viver tudo o que perpassa a vida a partir da confiança em Cristo. Na certeza de que “o Filho do Homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal”. Deus nos afasta do mal, das tentações, nos fortalece espiritualmente quando permanecemos junto D’Ele. Isso só se consegue a partir do momento que aprofundamos na Palavra e no Amor de Deus. Os discípulos bem sabiam disto, e por isso foram até Jesus.
Para aprofundar nesta reflexão, algumas questões ajudam a situar-nos e perceber o caminho que temos trilhado:
Como tenho vivido? Tenho buscado aprofundar na Palavra, buscando dialogar com Cristo? Quais são os meios que tenho utilizado para isto?
Que Deus possa nos iluminar enviando o Espírito Santo para nos auxiliar no diálogo sincero e amoroso com Cristo. Que Ele nos dê coragem para vivenciar a fé com ações cristãs no nosso dia-a-dia. Amém.
Norma Parreiras, Família Missionária Verbum Dei, Belo Horizonte.