Renúncia e discipulado
4 de novembro de 2020A serviço de Deus
6 de novembro de 2020Quinta-Feira (05/11) – 31ª Semana do Tempo Comum
Lc 15, 1-10 – A ovelha e a moeda perdida
Leitura: O que o texto diz?
Nas duas parábolas do texto de hoje, são representadas por imagens e símbolos, o agir de Deus e seu olhar. Na parábola da ovelha perdida chama a atenção a atitude absurda do pastor que deixa as 99 ovelhas para ir em busca de apenas uma única ovelha. A Lógica é algo que não cabe no Coração de Deus. A alegria por encontrar a ovelha, dita perdida, é algo que demonstra o seu valor singular e insubstituível. Já na parábola da mulher e da moeda perdida, a alegria é manifestada e, também, é compartilhada. Todos participam dessa alegria, no encontro da ovelha e da moeda.
Meditação: O que o texto me diz?
O texto fala da Misericórdia de Deus. Jesus é provocado pelos fariseus e doutores da lei. Fazer refeição, com cobradores de impostos e pecadores, é impossível para a mentalidade daqueles religiosos. Jesus revela que a lógica do mundo não é a lógica de Deus, ao querer salvar seus filhos. Para nós é uma renovação de mentalidade, para seguir Jesus. Ao segui-lo é preciso se abrir a transformação do nosso coração, do modo de agir perante os considerados marginalizados do mundo e uma alegria ao testemunhar a ação divina na vida das pessoas.
Oração: O que o texto me faz dizer?
Não podemos jamais dizer que somos ovelhas sem cuidado! Todo chamado é fruto da ação misericordiosa de Deus em nossos corações. Ele chama, não porque temos dignidade e perfeição, mas nos chama para fazer experiência.
Contemplação: o que o texto faz em mim?
Tudo me faz louvar a Deus em sua Infinita Misericórdia! Muitos fazem a experiência de ter que se perder para se encontrar, e quando há o retorno e o reencontro nos braços de Jesus acontecem cenas belíssimas na vida do Povo, porque sentem essa certeza de um amor que jamais passa. Isso me faz sentir participante desse Povo que Deus cuida e ama.
Ação: o que posso fazer do texto?
A convocação é amar o outro. Combater nossos julgamentos mesquinhos e miseráveis. Na vida familiar ou de outras relações, bem como assumir a dinâmica do encontro como querer de Deus. Algum amigo, vizinho, colega ou familiar que preciso ir ao seu encontro para ajudar? Cuidar bem de si e dos outros é também reconhecer o cuidado que o Senhor nos tem por tudo em nossa vida. Como nos resume bem o Papa Francisco: “a Misericórdia é o palpitar do coração de Deus”.
Pe. Almerindo da Silveira Barbosa – padre da Diocese de Luz-MG, membro da Comissão Bíblico-Catequética do Regional Leste 2