Amor e fé
27 de dezembro de 2014A esperança
30 de dezembro de 2014LUCAS 2,22-35
Terminados os dias da purificação deles, conforme a Lei de Moisés, levaram o menino para Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor, conforme está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito de sexo masculino será consagrado ao Senhor.” Foram também para oferecer em sacrifício um par de rolas ou dois pombinhos, conforme ordena a Lei do Senhor. Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão. Era justo e piedoso. Esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava com ele. O Espírito Santo tinha revelado a Simeão que ele não morreria sem primeiro ver o Messias prometido pelo Senhor. Movido pelo Espírito, Simeão foi ao Templo. Quando os pais levaram o menino Jesus, para cumprirem as prescrições da Lei a respeito dele, Simeão tomou o menino nos braços, e louvou a Deus, dizendo: “Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar o teu servo partir em paz. Porque meus olhos viram a tua salvação que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do teu povo, Israel.” O pai e a mãe estavam maravilhados com o que se dizia do menino. Simeão os abençoou, e disse a Maria, mãe do menino: “Eis que este menino vai ser causa de queda e elevação de muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. Quanto a você, uma espada há de atravessar-lhe a alma. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações.”
A oração de Simeão
Embora propusesse uma revolução nas tradições, Jesus nasceu e cresceu sob a Lei de Moisés. Por causa disso, seus pais levaram-no ao templo para ser apresentado ao Senhor. Ali, esteve sob o exame dos profetas Simeão e Ana, os quais, sensibilizados pelo Espírito de Deus, reconheceram-no como o Messias, de que tanto se falava e que era ansiosamente aguardado.
Toca-me a imagem de Simeão, tomando o menino nos braços e declamando louvores a Deus. Emociono-me com a delicadeza de sentir no colo o menino que libertará e convidará o mundo a ser filho de um pai sempre amoroso e misericordioso. Penso se somos capazes de, ditos cristãos, conhecedores não só do menino, mas de toda sua história redentora, proclamarmos hoje as mesmas palavras de graças ao Senhor:
“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar o teu servo partir em paz. Porque meus olhos viram a tua salvação que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do teu povo, Israel.”
É uma bela oração, convidativa a uma inevitável revisão de vida, especialmente neste fim de ano. Tomemos então um momento para oferecermos a Deus nossa história, com todo o ano que se finda, e reflitamos sobre o que falta para, com o menino Deus no coração, dignamente rezarmos como Simeão.
Marcelo H. Camargos – estudante de Medicina na UFMG – membro da Família Missionária Verbum Dei de Belo Horizonte