
Olhai… olhai novamente, pois é Jesus.
10 de março de 2025
1ª SEMANA DA QUARESMA
Terça-feira – 11/03/25
Orientações gerais para navegar na Palavra de Deus:
- Escolha um lugar apropriado para a oração e uma posição corporal que mais lhe ajude. Desligue o celular e cuide para não ser interrompido(a).
- A ambientação ajuda a rezar: disponha no espaço uma vela e a Bíblia.
- Pacifique-se através do silêncio interior e exterior. Para isso, ajuda respirar profundamente várias vezes, de maneira pausada. Talvez uma música ambiente bem baixinha ajude a criar um clima de oração. Faça o sinal da Cruz.
- Tome consciência de que você está acolhendo a presença de Deus como amigo; invoque sempre o Espírito Santo para que ele te conduza nos passos da Palavra.
- Permita que o evangelho de hoje ilumine o seu dia e provoque em você uma busca sincera e constante de Deus.
Ler o evangelho de Mt 6,7-15 –
Leitura: O que o texto diz?
Jesus ensina aos discípulos como deve ser a oração que chega até Deus; ela não precisa de muitas palavras. Jesus ensina a oração do PAI NOSSO e revela que Deus já sabe o que precisamos, mesmo antes de pedirmos. A oração do Pai Nosso é simples, curta e de uma profundidade sem igual. Ela reconhece Deus como Pai, santifica o seu nome, pede que venha a nós o Reino e que façamos a vontade Dele em todos os lugares. Pede, ainda, o pão de cada dia (o essencial), fala da necessidade de sermos perdoados por Deus e da necessidade de sabermos perdoar a todos e termina pedindo que nos livre das tentações, que sabemos são constantes. Se rezamos convictos do que pedimos, estamos rezando a oração das orações, porque na simplicidade, pede tudo o que essencial.
Meditação: O que o texto me diz?
Oração, um diálogo direto com Deus! E se muitas vezes achamos difícil encontrar palavras que expressem o que queremos dizer a Deus, é só nos concentrarmos na beleza e na profundidade que a simplicidade do Pai Nosso nos oferece. Palavras simples, fáceis, claras que falam tudo e nos ensinam que Deus está no simples, apesar da sua grandeza, diante de nós. Inúmeras vezes complicamos e achamos difícil dizer a Deus aquilo que Ele já sabe, pois nossa oração é expressão do que sentimos e mesmo que tentamos esconder alguns sentimentos, Deus os conhece, profundamente. E o texto termina nos alertando, que o perdão pedido a Deus, nos será concedido se nós o ofertarmos, pois é assim que rezamos no Pai Nosso. A medida é a mesma.
Oração: O que o texto me faz dizer?
“Pai Nosso, como é bom chamá-Lo, assim! Como é bom tê-Lo a cuidar de nós e nos orientar o tempo todo. Somos pecadores, nem sequer sabemos rezar, mas o Senhor nos revela em Jesus a melhor oração, ou seja, aquela que pede o essencial para que saibamos amá-Lo, conviver, viver, nos amar e perdoar. Que saibamos perdoar sempre, pois não podemos viver sem o teu perdão, que nos resgata! E que, humildemente, reconheçamos que o Senhor é Pai de TODOS NÓS e não somente de quem, por egoísmo ou prepotência, desejamos como irmãos e irmãs. E assim, rezamos: Pai Nosso, que estais nos céus…”
Contemplação: O que o texto faz em mim?
Nos faz pensar em: como temos rezado essa oração? (pausa) Ela está me levando para perto de Deus ou me distanciando Dele? (pausa) Quando rezamos, nós clamamos a Deus e será que refletimos a FORÇA dessas palavras? A contemplação dessa oração e o silêncio podem nos oferecem uma oportunidade mais que especial: falar com Deus, do jeito que Ele quer e com a fé necessária. De filhos e filhas para o Pai, um diálogo direto.
Ação: O que eu posso fazer a partir do texto?
Podemos aproveitar essa quaresma e fazer uma reflexão profunda sobre como tem sido nossa oração. Podemos ainda avaliar nossas ações diante dessa oração. Podemos fazer o propósito de perceber o que rezamos e como isso pode mudar nossa relação com Deus e com os irmãos e irmãs. Que o PAI NOSSO seja a oração que nos une e jamais que nos separe!
Suzy Aparecida Carvalho Miranda Ferreira – Diocese de Luz-MG