O Reino de Deus lhes pertence (Lucas 6, 20-26)
10 de setembro de 2014Pode um cego guiar outro cego? (Lucas 6,39-42)
12 de setembro de 2014“Mas, eu digo a vocês que me escutam: amem os seus inimigos, e façam o bem aos que odeiam vocês.
Desejem o bem aos que os amaldiçoam, e rezem por aqueles que caluniam vocês.
Se alguém lhe dá um tapa numa face, ofereça também a outra; se alguém lhe toma o manto, deixe que leve também a túnica.
Dê a quem lhe pede e, se alguém tira o que é de você, não peça que devolva.
O que vocês desejam que os outros lhes façam, também vocês devem fazer a eles.
Se vocês amam somente aqueles que os amam, que gratuidade é essa? Até mesmo os pecadores amam aqueles que os amam.
Se vocês fazem o bem somente aos que lhes fazem o bem, que gratuidade é essa? Até mesmo os pecadores fazem assim.
E se vocês emprestam somente para aqueles de quem esperam receber, que gratuidade é essa? Até mesmo os pecadores emprestam aos pecadores, para receber de volta a mesma quantia.
Ao contrário, amem os inimigos, façam o bem e emprestem, sem esperar coisa alguma em troca. Então, a recompensa de vocês será grande, e vocês serão filhos do Altíssimo, porque Deus é bondoso também para com os ingratos e maus.
Sejam misericordiosos, como também o Pai de vocês é misericordioso.”
“Não julguem, e vocês não serão julgados; não condenem, e não serão condenados; perdoem, e serão perdoados.
Dêem, e será dado a vocês; colocarão nos braços de vocês uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante. Porque a mesma medida que vocês usarem para os outros, será usada para vocês.”
O texto de hoje nos leva a pensar nos nossos comportamentos, na nossa forma de amar.
Atualmente é muito comum nas redes sociais encontrar a expressão “amo muito tudo isso!” com vogais repetidas ou frases semelhantes, mas será que são meras expressões ou revelam um comportamento de amor?
O amor cristão não é uma ideia, nem belos propósitos; é um modo de viver que dá sentido e valor a todas as coisas e move o coração do ser humano na direção do bem a ser realizado, inclusive em favor dos inimigos.
A medida do amor é não ter medida.
Na oração de hoje podemos nos perguntar:
Sou capaz de amar meus inimigos? Ter misericórdia daquele que me rouba? De não falar mal dos outros? De rezar por aqueles que me caluniam? De me doar sem esperar nada em troca? De não julgar?
Peçamos ao Pai que nos ajude a ser misericordiosos como Ele mesmo o é. Que a graça santificante nos faça amar como Jesus amou. Amém.
Shirley Oliveira, membro do pré-CVX Cardoner.