Fiquem firmes e de cabeça erguida (Lc 21,20-28)
26 de novembro de 2015Orem.
28 de novembro de 2015
Leitura: Lucas 21, 29-33
Em seguida Jesus fez esta comparação:
— Vejam o exemplo da figueira ou de qualquer outra árvore. Quando vocês veem que as suas folhas começam a brotar, vocês já sabem que está chegando o verão. Assim também, quando virem acontecer aquelas coisas, fiquem sabendo que o Reino de Deus está para chegar. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: essas coisas vão acontecer antes de morrerem todos os que agora estão vivos. O céu e a terra desaparecerão, mas as minhas palavras ficarão para sempre.
Oração: A lição da figueira.
Jesus chama a atenção para um sinal da natureza: uma figueira. Quando esta árvore começa a brotar é sinal de que o verão está chegando. E aponta para alguns sinais do Reino. Tudo pode passar, desaparecer, mas, Jesus garante que suas palavras não passarão. Ficarão para sempre.
Que o seu amor é infinito e a Palavra será como luz a nos guiar pelo caminho. A árvore a brotar, um sinal de esperança em meio a tantas situações de tristeza e desesperança contra a vida humana, o meio ambiente e a sede pelo poder.
Jesus mostrou através de sua Palavra tantos sinais do Reino! Por exemplo: “onde dois ou três estão reunidos em meu nome eu estou”!
Os bispos, na Conferência de Aparecida, lembraram: “Louvamos ao Senhor que criou o universo como espaço para a vida e a convivência de todos seus filhos e filhas e no-los deixou como sinal de sua bondade e de sua beleza. A criação também é manifestação do amor providente de Deus; foi-nos entregue para que cuidemos dela e a transformemos em fonte de vida digna para todos. Ainda que hoje se tenha generalizado uma maior valorização da natureza, percebemos claramente de quantas maneiras o homem ameaça e inclusive destrói seu ‘habitat’. “Nossa irmã a mãe terra” é nossa casa comum e o lugar da aliança de Deus com os seres humanos e com toda a criação. Desatender as mútuas relações e o equilíbrio que o próprio Deus estabeleceu entre as realidades criadas, é uma ofensa ao Criador, um atentado contra a biodiversidade e, definitivamente, contra a vida. O discípulo missionário, a quem Deus encarregou a criação, deve contemplá-la, cuidar dela e utilizá-la, respeitando sempre a ordem dada pelo Criador.”(DAp 125).
Vamos refletir:
O que o texto diz para mim, hoje? Percebo os sinais do Reino de Deus no meio em que vivo, em que estou agora? Quais são eles? Creio na Palavra de Deus e me apoio nela? Como me sinto na casa comum e lugar da aliança de Deus? Favoreço ao equilíbrio da vida, em todos os sentidos?
Landri Porto, Família Missionária Verbum Dei, Belo Horizonte.