Acolher e participar do seu dom (João 13,1-15)
17 de abril de 2014A alegria da Ressurreição (Mateus 28,1-10)
19 de abril de 2014“Tendo dito isso, Jesus saiu com seus discípulos, e foi para o outro lado do riacho do Cedron, onde havia um jardim. Ele entrou no jardim com os discípulos. Jesus já tinha se reunido aí muitas vezes com seus discípulos. Por isso, Judas, que estava traindo Jesus, também conhecia o lugar.
Judas arrumou uma tropa e alguns guardas dos chefes dos sacerdotes e fariseus e chegou ao jardim com lanternas, tochas e armas. Então Jesus, sabendo tudo o que lhe ia acontecer, saiu e perguntou a eles: “Quem é que vocês estão procurando?”
Eles responderam: “Jesus de Nazaré.” Jesus disse: “Sou eu.” Judas, que estava traindo Jesus, também estava com eles. Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram no chão.
Então Jesus perguntou de novo: “Quem é que vocês estão procurando?” Eles responderam: “Jesus de Nazaré.” Jesus falou: “Já lhes disse que sou eu. Se vocês estão me procurando, deixem os outros ir embora.” Era para se cumprir a Escritura que diz: “Não perdi nenhum daqueles que me deste.”
Simão Pedro tinha uma espada. Desembainhou a espada e feriu o empregado do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha direita. O nome do empregado era Malco. Mas Jesus disse a Pedro: “Guarde a espada na bainha. Por acaso não vou beber o cálice que o Pai me deu?”
Então a tropa, o comandante e os guardas das autoridades dos judeus prenderam e amarraram Jesus. A primeira coisa que fizeram foi levar Jesus até Anás, que era sogro de Caifás, sumo sacerdote naquele ano. Caifás é aquele que tinha dado um conselho aos judeus: “É preciso que um homem morra pelo povo.”
Simão Pedro e o outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do sumo sacerdote, e entrou com Jesus no pátio do chefe do sacerdote. Mas Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do sumo sacerdote, saiu, conversou com a porteira e levou Pedro para dentro.
A empregada, que tomava conta da porta, perguntou a Pedro: “Você não é também um dos discípulos desse homem?” Pedro disse: “Eu não.” Os empregados e os guardas estavam fazendo uma fogueira para se esquentar, porque fazia frio. Pedro ficou se esquentando junto com eles.
Então o sumo sacerdote interrogou Jesus a respeito dos seus discípulos e do seu ensinamento. E Jesus respondeu: “Eu falei às claras para o mundo. Eu sempre ensinei nas sinagogas e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Não falei nada escondido. Por que você me interroga? Pergunte aos que ouviram o que eu lhes falei. Eles sabem o que eu disse.”
Quando Jesus falou isso, um dos guardas que estavam aí deu uma bofetada em Jesus e disse: “É assim que respondes ao sumo sacerdote?” Jesus respondeu: “Se falei mal, mostre o que há de mal. Mas se falei bem, por que você bate em mim?”
Então Anás mandou Jesus amarrado para o sumo sacerdote Caifás.
Simão Pedro ainda estava lá fora se esquentando. Perguntaram a ele: “Você também não é um dos discípulos dele?” Pedro negou: “Eu não.”
Então um dos empregados do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha decepado a orelha, disse: “Por acaso eu não vi você no jardim com ele?” Pedro negou de novo. E, na mesma hora, o galo cantou.
De Caifás levaram Jesus para o palácio do governador. Era de manhã. Mas eles não entraram no palácio, pois não queriam ficar impuros, para poderem comer a ceia pascal.
Então Pilatos saiu para fora e conversou com eles: “Que acusação vocês apresentam contra esse homem?” Eles responderam: “Se ele não fosse malfeitor, não o teríamos trazido até aqui.” Pilatos disse: “Encarreguem-se vocês mesmos de julgá-lo, conforme a lei de vocês.” Os judeus responderam: “Não temos permissão de condenar ninguém à morte.” Era para se cumprir o que Jesus tinha dito, significando o tipo de morte com que ele deveria morrer.
Então Pilatos entrou de novo no palácio. Chamou Jesus e perguntou: “Tu és o rei dos judeus?” Jesus respondeu: “Você diz isso por si mesmo, ou foram outros que lhe disseram isso a meu respeito?” Pilatos falou: “Por acaso eu sou judeu? O teu povo e os chefes dos sacerdotes te entregaram a mim. O que fizeste?” Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue às autoridades dos judeus. Mas agora o meu reino não é daqui.”
Pilatos disse a Jesus: “Então tu és rei?” Jesus respondeu: “Você está dizendo que eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para dar testemunho da verdade. Todo aquele que está com a verdade, ouve a minha voz.”
38. Pilatos disse: “O que é a verdade?” Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro das autoridades dos judeus, e disse- lhes: “Eu não encontro nele nenhum motivo de condenação. Contudo, existe um costume entre vocês: que eu lhes solte alguém na Páscoa. Vocês querem que eu lhes solte o rei dos judeus?” Então eles começaram a gritar de novo: “Ele não. Solte Barrabás.” Barrabás era um bandido.
Então Pilatos pegou Jesus e o mandou flagelar. Os soldados trançaram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus. Vestiram Jesus com um manto vermelho. Aproximaram-se dele e diziam: “Salve, rei dos judeus!” E lhe davam bofetadas.
Pilatos saiu de novo e disse: “Vejam. Eu vou mandar trazer aqui fora o homem, para que vocês saibam que não encontro nenhuma culpa nele.” Então Jesus foi para fora. Levava a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes: “Eis o homem!”
Vendo Jesus, os chefes dos sacerdotes e os guardas começaram a gritar: “Crucifique. Crucifique.” Pilatos disse-lhes: “Encarreguem-se vocês mesmos de crucificá-lo, pois eu não encontro nenhum crime nele.” Os judeus responderam: “Nós – temos uma lei, e segundo a lei ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus.”
Quando ouviu essas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. Pilatos entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus: “De onde és tu?” Jesus ficou calado. Então Pilatos perguntou: “Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?” Jesus respondeu: “Você não teria nenhuma autoridade sobre mim, se ela não lhe fosse dada por Deus. Por isso, aquele que me entregou a você, tem pecado maior.”
Por causa disso, Pilatos se esforçava para soltar Jesus. Mas os judeus gritavam: “Se você soltar esse homem, você não é amigo de César. Todo aquele que pretende ser rei, se coloca contra César.”
Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora. Fez que Jesus se sentasse numa cadeira de juiz, no lugar chamado “Pavimento”, que em hebraico se diz “Gábata.” Era véspera da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus: “Aqui está o rei de vocês.”
Eles começaram a gritar: “Fora! Fora! Crucifique.” Pilatos perguntou: “Mas eu vou crucificar o rei de vocês?” Os chefes dos sacerdotes responderam: “Não temos outro rei além de César.”
Então, finalmente, Pilatos entregou Jesus a eles para que fosse crucificado. Eles levaram jesus. Jesus carregou a cruz nas costas e saiu para um lugar chamado “Lugar da Caveira”, que em hebraico se diz “Gólgota.” E aí crucificaram Jesus com outros dois homens, um de cada lado, e Jesus no meio.
Pilatos mandou também escrever um letreiro e colocou-o na cruz. Estava escrito: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS. Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. Então os chefes dos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: “Não deixe escrito: ‘O rei dos judeus’, mas coloque: ‘Este homem disse: Eu sou rei dos judeus.’ ” Mas Pilatos respondeu: “O que escrevi, está escrito.”
Quando crucificaram Jesus, os soldados repartiram as roupas dele em quatro partes. Uma parte para cada soldado. Deixaram de lado a túnica. Era uma túnica sem costura, feita de uma peça única, de cima até em baixo. Então eles combinaram: “Não vamos repartir a túnica. Vamos tirar a sorte, para ver com quem fica.” Isso era para se cumprir a Escritura que diz: “Repartiram minha roupa e sortearam minha túnica.” E foi assim que os soldados fizeram.
A mãe de Jesus, a irmã da mãe dele, Maria de Cléofas, e Maria Madalena estavam junto à cruz. Jesus viu a mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava. Então disse à mãe: “Mulher, eis aí o seu filho.” Depois disse ao discípulo: “Eis aí a sua mãe.” E dessa hora em diante, o discípulo a recebeu em sua casa.
Depois disso, sabendo que tudo estava realizado, para que se cumprisse a Escritura, Jesus disse: “Tenho sede.” Havia aí uma jarra cheia de vinagre. Amarraram uma esponja ensopada de vinagre numa vara, e aproximaram a esponja da boca de Jesus. Ele tomou o vinagre e disse: “Tudo está realizado.” E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
Era dia de preparativos para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque esse sábado era muito solene para eles. Então pediram que Pilatos mandasse quebrar as pernas dos crucificados e os tirasse da cruz. Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro, que estavam crucificados com Jesus.
E se aproximaram de Jesus. Vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas, mas um soldado lhe atravessou o lado com uma lança, e imediatamente saiu sangue e água. E aquele que viu, dá testemunho, e o seu testemunho é verdadeiro. E ele sabe que diz a verdade, para que também vocês acreditem. Aconteceu isso para se cumprir a Escritura que diz: “Não quebraram nenhum osso dele.” E outra passagem que diz: “Olharão para aquele que transpassaram.”
José de Arimatéia era discípulo de Jesus, mas às escondidas, porque ele tinha medo das autoridades dos judeus. Depois disso, ele foi pedir a Pilatos para retirar o corpo de Jesus. Pilatos deu a autorização. Então ele foi e retirou o corpo de Jesus. Nicodemos também foi. Nicodemos era aquele que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou mais de trinta quilos de uma mistura de mirra e resina perfumada.
Então eles pegaram o corpo de Jesus e o enrolaram com panos de linho junto com os perfumes, do jeito que os judeus costumam sepultar. No lugar onde Jesus fora crucificado havia um jardim, onde estava um túmulo, em que ninguém ainda tinha sido sepultado. Então, por causa do dia de preparativos para a Páscoa e porque o túmulo estava perto, lá colocaram Jesus.
O convite da oração de hoje é calar e contemplar. Deixar-se tocar por esta extrema entrega de amor de Jesus. No Evangelho de João, a Glória acontece na cruz. Ali se dá a manifestação plena de Deus no Filho e a efusão do Espírito. Tão denso mistério pede que abramos o nosso coração e nos deixemos envolver, e que Ele mesmo nos toque, nos fale. Não há muitas reflexões neste momento, apenas “olhar para o transpassado”, convite do próprio Evangelho. Partilho abaixo alguns comentários, mas o mais importante é ficar com o que marcar.
A primeira cena é a da prisão de Jesus. Jesus entra no jardim com seus discípulos. Este termo “jardim” aparecerá
ao final também, em seu sepultamento. Pode-se lembrar aí o Jardim do Éden. Ou seja, aqui se dará o dom da recriação da humanidade pela Glória de Jesus, sua exaltação na cruz. Judas chega com a milícia e Jesus toma a iniciativa. Ele domina suas ações, é soberano. “Sou eu”: o poder de Deus manifesta-se nele mesmo nesta situação. “Por acaso não vou beber o cálice que o Pai me deu?” Como, Jesus, você tinha tanta clareza da presença do Pai e da sua vontade? Quantas vezes para nós é difícil discernir, sobretudo em meio à contradição humana! Ver um Jesus que sempre se alimentou de fazer a vontade do Pai, que vivia a união com Ele, a familiaridade no coração.
Em seguida, temos duas cenas no Palácio do Sumo Sacerdote. Luz e breu. Enquanto Jesus afirma: “Eu falei abertamente ao mundo” e mantém o que disse, Pedro, que havia declarado a Ele: “Eu daria a minha vida por ti”, quando o cerco se fecha, quando o calo aperta, o nega três vezes. Sua declaração havia sido mais paixão ou mais decisão? De qualquer forma, faltou-lhe a força para sustentar a escolha. De onde, Jesus, Você tira essa força? Diante das autoridades judaicas, não houve acusação contra Jesus. Eles não tinham uma causa.
Levaram Jesus ao Palácio de Pilatos. “Era o despontar do dia”. Este seria o dia de vida nova para todos nós, em Cristo. Vida surgida da morte. Contrastando com o dia da Nova Aliança, a hipocrisia dos que se aferram à letra: “Não entraram na residência, para não se contaminar e poderem comer a Páscoa”, pois não podiam entrar na casa de um pagão. E pedir o derramamento de sangue, podiam? Cumprir os rituais faz de alguém inocente diante de Deus? Mas foi o que fizeram. Os romanos faziam vistas grossas aos “apedrejamentos”, pena mortal prevista na Lei de Moisés como pena grave. Mas a execução na cruz supunha um julgamento oficial, e era para quem não tinha cidadania romana, especialmente rebeldes e escravos.
Já vemos Jesus diante de Pilatos. A primeira pergunta que este lhe faz é: “Tu és o rei dos judeus?” Este foi o pretexto não pronunciado que os judeus usaram para acusar Jesus. Que rei dos judeus é este que deve se proteger dos próprios judeus? Jesus não diz que é rei, diz que “vem dar testemunho da verdade”. Pilatos pergunta “O que é a verdade?”, mas não escuta. Cético, não quer assumir sua responsabilidade. E eu, procuro a verdade? Ou às vezes também fujo dela? Às vezes não quero sequer ouvir o que Deus tem a me dizer?
Pilatos declara não encontrar motivo de condenação em Jesus, mas manda açoitá-lo. E assim apresenta aquele homem açoitado, coroado de espinhos e com o manto: “Eis o homem!” Ridiculariza a ideia de “rei dos judeus”, mal sabendo que hoje podemos parar diante desta frase: “Eis o homem”. Este é plenamente humano, é com quem somos chamados a nos configurar.
Os judeus dizem a Pilatos então a razão profunda pela qual querem matar Jesus: ele se declara Filho de Deus. Chega a hora do veredicto. “Era véspera da Páscoa, por volta do meio-dia”. Exatamente a hora em que os cordeiros eram levados ao Templo para serem imolados. Na tradução mais correta, é Pilatos quem senta no tribunal. As mais altas autoridades judaicas afirmam: “Não temos outro rei, senão César”. O verdadeiro condenado nesta cena é este sistema que elas representam. Renegaram sua esperança messiânica.
Levam Jesus, que sai carregando Ele mesmo a sua cruz. Podemos ver nesta cena cada pessoa, tantos que hoje carregam a sua cruz, nós mesmos com nossas cruzes diárias assumidas pelo Senhor. Podemos ver os crucificados que a Campanha da Fraternidade convida a contemplar, os escravizados. Parar-nos aí, deixar-nos mover por compaixão. Pedir a Deus este dom.
Chegam ao lugar da crucificação. O letreiro escrito em três línguas, a dos judeus, a dos soldados e a oficial, significa a proclamação para o mundo inteiro. É quase uma profissão de fé. Pilatos, ironicamente, torna-se o proclamador da profissão de fé cristã: Jesus, o Nazoreu, rei dos judeus. Ou seja, Cristo, o Messias.
Em oposição à cena dos soldados, que cumpriram as Escrituras acabando com o espólio de Jesus, está a cena dos fiéis: as mulheres, entre elas a mãe de Jesus, e o discípulo amado. O discípulo acolhe a mãe na sua propriedade, naquilo que era seu. A mãe de Jesus entra no círculo deste discípulo, na sua comunidade. Maria estava no 1º sinal joanino, as bodas de Caná, quando Jesus começou a revelar a sua Glória. Aqui, imediatamente depois, Jesus irá dizer que tudo está realizado. Maria está no início e no fim da obra terrestre de Jesus. Agora vem o novo filho, o discípulo amado, que representa o fiel completo, iniciado. A comunidade dos verdadeiros fiéis ocupa o lugar carnal de Jesus e Maria é o marco desse lugar. “Eis aí a sua mãe”. É como se Jesus nos dissesse: “Aquela que marcou a minha presença no mundo marcará também a sua”.
“Tenho sede”, diz Jesus. Podemos perguntar-lhe: De que, Senhor, você tem sede hoje? De que tem sede diante de mim? De que tem sede diante de nós?
“Entregou o espírito”. Entregou seu sopro vital a Deus ou está entregando Seu Espírito à comunidade?
Os soldados abrem o lado de Jesus com lança para verificar a sua morte. Sangue e água são representações da presença do Espírito que atualiza a obra de Jesus na comunidade. João insiste porque vê aí a obra do Espírito mediante o Batismo nesta comunidade à qual Jesus entregou o Espírito. Os primeiros pais da Igreja viram o símbolo do Batismo e da Eucaristia.
O sepultamento: além de José de Arimateia, aparece Nicodemus, que aqui parece ter a coragem de se assumir como discípulo. Quando terei esta coragem? Como Maria, que derramando o perfume aos pés de Jesus se antecipou à sua entrega? Ou como Nicodemus, tardiamente?
Peçamos ao Senhor a graça de, recebendo seu dom, assumir mais o caminho do discipulado, seguindo seus passos na vida do dia a dia, deixando que Ele faça de nós pessoas novas, que nos faça viver o dom que já recebemos da recriação. E peçamos por tantos crucificados de hoje. Que nosso seguimento nos faça lutar concretamente pela promoção da vida plena de todas as pessoas.
Tania Pulier, comunicadora social – Palavra Acesa Editora – Família Missionária Verbum Dei e pré-CVX Cardoner