“E foram até ele”
23 de janeiro de 2015III Domingo do Tempo Comum
25 de janeiro de 2015Mc 3,20-21
Naquele tempo: Jesus voltou para casa com os discípulos. E de novo se reuniu tanta gente que eles nem sequer podiam comer. Quando souberam disso, os parentes de Jesus saíram para agarrá-lo, porque diziam que estava fora de si.
E de novo se reuniu tanta gente que eles nem sequer podiam comer. “De novo” é a expressão que ressoa em mim nesta oração. De novo estou aqui, de novo o Senhor se faz presente, de novo tenho desejos, sonhos, preocupações, angústias. De novo uma grande multidão se reuniu na casa de Jesus. Um sinal de que a Jesus tinha um forte poder de atração. O estilo de vida de Jesus atraía.
O que atraía mais em seu estilo de vida? A coerência? A liberdade? A capacidade de amar, de fazer o bem? O estilo de vida peculiar de Jesus trazia consequências. Uma delas, relatada nesta passagem, é a resistência dos familiares, a incompreensão dos mais próximos. Tentam contê-lo porque acham que está louco, porque temem pela vida dele. O que é compreensível. Ainda hoje experimentamos esse tipo de reação de pessoas próximas, quando, seguindo nossas convicções, seguindo o que Jesus nos fala na oração, tomamos opções radicais e parecemos loucos aos olhos dos outros. Muitas vezes parecemos loucos aos nossos próprios olhos. Interiormente, não nos entendemos, muitas vezes.
De um lado, desejo viver com coerência, desejo amar sem limites, desejo arriscar para que outros vivam melhor. De outro lado, experimento o temor por mim mesma, a desconfiança em relação aos meus mais sinceros desejos, desejos conflitantes, individualistas, imediatistas…
Que na oração possamos ir integrando nossas próprias incompreensões e que o Senhor fortaleça nossas convicções que são orientadas pelo Amor.
Pollyanna Vieira – Família Missionária Verbum Dei – BH