
Em tudo amar e servir!
27 de setembro de 2025
“Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi…”
29 de setembro de 2025
28 de setembro, 26º Domingo do Tempo Comum.
- Escolha um lugar apropriado para a oração e uma posição corporal que mais lhe ajude. Desligue o celular e cuide para não ser interrompido(a).
- A ambientação ajuda a rezar: disponha no espaço uma vela e a Bíblia.
- Pacifique-se através do silêncio interior e exterior. Para isso, ajuda respirar profundamente várias vezes, de maneira pausada. Talvez uma música ambiente bem baixinha ajude a criar um clima de oração. Faça o sinal da Cruz.
- Tome consciência de que você está acolhendo a presença de Deus como amigo; invoque sempre o Espírito Santo para que ele te conduza nos passos da Palavra.
- Permita que o evangelho de hoje ilumine o seu dia e te ajude a viver o que a Palavra te propõe.
Leia do Evangelho de Lucas 16,19-31
Leitura: O que o texto diz?
Hoje o evangelho traz o texto do rico e do Lázaro. É uma narrativa que Jesus conta aos fariseus, acusados de serem amigos do dinheiro. Por meio da cena apresentada, Jesus quer despertar nos fariseus a consciência para que realmente é importante. A parábola nos inquieta e é inquietante, pois nos situa de novo diante da exigência do amor concreto e comprometido, como serviço ao próximo. Perceba quantos Lázaros existem próximos as você: moradores de rua, dependentes químicos, marginalizados, pobres, vítimas de preconceitos… Busca um nível autêntico de empatia e compaixão por meio da tua oração.
Meditação: O que o texto me diz?
Para o homem corrompido pelo amor das riquezas, nada mais existe além do próprio ego e, por isso, as pessoas que o rodeiam tornam-se invisíveis; seu olhar não as alcança. Assim, o fruto do apego ao dinheiro é uma espécie de cegueira: o rico não vê o pobre esfomeado, chagado e prostrado na sua humilhação. O que essa imagem da parábola nos revela é a ruptura que nossa indiferença constantemente produz, à qual, no entanto, não costumamos prestar atenção. Lázaro tornou-se “invisível” para aquele que ficara cego por causa de suas riquezas.
Oração – O que o texto me leva a dizer a Deus?
Peça ao Senhor que te ajude a afastar toda forma de indiferença para com tantos “Lázaros” deste mundo, sobretudo os que estão a tua porta.
Contemplação: O que o texto faz em mim?
Diante do mundo da exclusão e da miséria, que sentimentos prevalecem em você: indiferença, compaixão, insensibilidade, espírito solidário…?
Ação: O que o texto me leva a fazer?
-“Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico.”, diz o evangelho. O que a parábola deste domingo denuncia é a falta de compaixão do rico para com o pobre; sua riqueza o torna frio, distante e petrificado. Sabemos que a compaixão é o sinal mais claro de maturidade humana. A indiferença, pelo contrário, manifesta nossa imaturidade e atrofia nossa humanidade. A compaixão desperta o contato com a nossa própria vulnerabilidade ou fragilidade. Contra a indiferença nos advertia Martin Luther King: “Quando refletimos sobre nosso século, o mais grave não parece ser as ações dos maus, mas o escandaloso silêncio dos bons”.