24º Domingo do Tempo Comum – Ano B
11 de setembro de 2015A Santa Cruz (Jo 3, 13-17)
14 de setembro de 201543 – A árvore boa não dá frutas ruins, assim como a árvore que não presta não dá frutas boas. 44 – Pois cada árvore é conhecida pelas frutas que ela produz. Não é possível colher figos de espinheiros, nem colher uvas de pés de urtiga. 45 – A pessoa boa tira o bem do depósito de coisas boas que tem no seu coração. E a pessoa má tira o mal do seu depósito de coisas más. Pois a boca fala do que o coração está cheio.
Jesus fala a seus discípulos da diferença que existe entre uma árvore boa e uma árvore que não presta. E afirma que ambas podem ser conhecidas pelas frutas que ela produz, para mostrar que para ele o que importa são os nossos atos…
A oração de hoje nos convida a avaliar como anda os nossos atos, não aqueles friamente calculados que podem enganar a nós mesmos, mas a Deus e ao nosso irmão com certeza não enganam… Creio que cada um de nós tem a dimensão perfeita da verdade e da forma que deveríamos viver para dar bons frutos… E impressionante, porque não vivemos? Quando vejo Jesus usando a natureza como referência em suas parábolas, fico pensando, como que cada espécie da natureza responde fielmente ao projeto do criador… Percebo que a fidelidade da resposta de cada espécie faz o conjunto (ecossistema) obter um resultado maravilhoso… Vejo que nós seres humanos apesar de fazer parte da criação fugimos completamente deste padrão, no uso do nosso livre arbítrio… Em nome dessa falsa liberdade, vivemos alienados… Todos nós temos certo grau de alienação por alguma coisa, e um ser alienado, jamais conseguirá responder ao projeto do seu criador, mesmo porque não foi para isso que fomos criados…
O desafio de cada um de nós é buscar rever as nossas ações, a fim de perceber o quanto elas tem influenciando as nossas relações, e qual o resultado elas tem proporcionado a nós e ao nosso irmão… Na natureza, a ação de uma espécie gera vida a outra espécie! As nossas ações tem gerado vida? A prática da mensagem de Jesus constrói em nós uma vida pessoal e comunitária capaz de nos livrar da alienação… Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade. (1 João 3:18)
“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida”. (Pv 4.23)
Peçamos que Deus guarde o nosso coração, para que seja dele a direção e não nossa, tornando-nos seguros em nossa caminhada.
Agostinho Augusto – Fraternidade Missionária Verbum Dei – Belo Horizonte