27 de janeiro, 2ª feira, 3ª Semana do Tempo Comum.

Encontre um lugar, uma posição e um tempo para a oração.

Permita que o evangelho de hoje ilumine o seu dia e provoque em você uma busca sincera e constante de Deus.

Peça ao Espírito Santo que te conduza nos caminhos da Palavra.

Leia o evangelho de  Marcos 3,22-30

Leitura: o que o texto diz?

O Evangelho de hoje nos provoca e interpela a esperar em Deus contra toda a esperança. Esperar não nas coisas, mas no Seu amor certo, mesmo quando os sentimentos e os fatos são contrários. Na verdade, este evangelho trata do “sim” ou do “não” que damos à Vida e ao Amor. Trata-se da abertura ou do fechamento do nosso coração.

Meditação: o que o texto me diz?

A ação de Deus visa a integração do ser humano, sua unidade interna e comunhão consigo, com os outros e com a criação. Satanás age dividindo e gerando confusão. Jesus fazia gestos que reintegravam a vida plena das pessoas. E os doutores da lei não se abrem a estes sinais, não se deixam tocar pela recuperação da vida do outro, não se deixam mover pela compaixão a ponto de romper os próprios esquemas e interesses. Fecham-se neles, com interpretações que não revelam mais que o “não” ao Amor. Se “não” é a resposta, nem Deus pode fazer algo, porque não pode desdizer-se e retirar a liberdade dada, que caracteriza o ser humano.

Oração: o que o texto me faz dizer  a Deus?

Peça ao Senhor a graça de viver no seu amor e dele ser sinal no meio do mundo, sobretudo nas pequeninas coisas do cotidiano.

Contemplação: o que o texto faz em mim?

Como está seu coração na acolhida do dom do Amor? Ou você vem confundindo o mal com o bem? O que os sinais de Deus na sua vida e na dos outros fazem com você? Aonde te levam?

Ação: como agir a partir deste evangelho?

Jesus diz: “tudo será perdoado”. Deus é amor e compaixão. Não condena. Sempre perdoa. O amor tudo integra. É preciso estar atento ao dom, ao amor. Diz a poeta Roseana Murray:

Pequenas felicidades

passeiam por nossos dias

como joaninhas na palma

da mão,

como um desenho de orquídea

trazido pelo vento.

Para não desperdiçá-las

há que estar sempre atento,

caminhar vagarosamente

pelos contornos da tarde,

encher os bolsos com a areia

dourada do tempo.

Equipe Lectionautas