O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz do dia! (Mt 10, 24-33)
13 de julho de 2013Não vim trazer a paz, mas sim a espada. (Mt 10,34-11,1 )
15 de julho de 2013O convite de hoje é, primeiro, ler a passagem várias vezes, quantas vezes forem necessárias para que possamos nos imaginar na cena e experimentar o diálogo. O Evangelho começa com uma pergunta do doutor da lei: Mestre, que devo fazer para possuir a vida eterna? Essa pergunta pode nos ajudar a iniciar nosso diálogo com Jesus, com o Mestre: Senhor, que devo fazer para entrar na vida eterna? O que fazer para começar a vivê-la já?
Jesus responde a ele com outra pergunta: Que está escrito na lei? Como é que lês? Está escrito na “lei”, a qual nossa sociedade está submetida hoje, que para viver em abundância preciso ter a agenda cheia, preciso ser o (a) melhor, ter as melhores notas, preciso ter dinheiro… Neste momento da oração, posso dizer para Deus tudo aquilo que a sociedade me impõe, e eu mesmo (a) me imponho, para ser feliz.
Na continuação do diálogo, Jesus diz claramente que a vida eterna está no Amor, a Deus, a mim e ao outro… Mas pode ser que tenhamos dúvidas: o que é amar? Quem é o outro? E para esclarecer ao doutor da lei Jesus conta uma parábola. A parábola do Bom Samaritano.
Ao ler a parábola, podemos salientar com que parte mais nos identificamos. Muitas vezes já me senti assim: despojado (a), ferido (a), meio morto (a). Muitas vezes sinto que a vida me escapa. E muitas vezes experimentei que os outros passaram adiante…
E durante a oração eu experimentava que Jesus é esse bom samaritano que não passa adiante na minha vida, não me deixa à beira do caminho. Ele é capaz de curar minhas feridas, me ensina a renascer a cada situação de morte.
Poder experimentar a confiança que Ele deposita em minha vida, me convidando a amar como Ele amou, e então compreender o que é ter vida eterna. Que resposta dou a este convite?
Pollyanna Vieira, Estatística – Família Missionária Verbum Dei – FamVD