Joio e Trigo. (Mt 13, 24-30)
28 de julho de 2018Jesus explica a parábola do joio (MT 13,36-43)
31 de julho de 2018Evangelho – Mt 13,31-35
31Jesus contou outra parábola. Ele disse ao povo:
— O Reino do Céu é como uma semente de mostarda, que um homem pega e semeia na sua terra. 32Ela é a menor de todas as sementes; mas, quando cresce, torna-se a maior de todas as plantas. Ela até chega a ser uma árvore, de modo que os passarinhos vêm e fazem ninhos nos seus ramos.
O fermento
Lucas 13.20-21
33Jesus contou mais esta parábola para o povo:
— O Reino do Céu é como o fermento que uma mulher pega e mistura em três medidas de farinha, até que ele se espalhe por toda a massa.
O uso das parábolas
Marcos 4.33-34
34Jesus usava parábolas para dizer tudo isso ao povo. Ele não dizia nada a eles sem ser por meio de parábolas. 35Isso aconteceu para se cumprir o que o profeta tinha dito: “Usarei parábolas quando falar com esse povo e explicarei coisas desconhecidas desde a criação do mundo.”
A semente se mostra diretamente como A Palavra ou indiretamente em nossas boas ações.
O Reino do Céu é comparado por Jesus à semente de mostarda e ao fermento pela sua capacidade de expansão. Há uma ênfase dada à pequena proporção da semente e da porção de fermento em relação à árvore e à massa consecutivamente por eles formados.
Assim, o Reino do Céu é uma promessa que, quando concretizada, traz sustendo para nossa alma carente de Deus. A semente é promessa. O fermento é promessa. Precisam sem manejados para que seu resultado seja possível. Assim também é o Reino: precisa que nos coloquemos no papel do agricultor (ou da cozinheira) para que entre em ação.
O Reino nasce de ações simples, pequenos gestos ou palavras com potência de ampliação. Muitas vezes, fazemos o Reino chegar ao outro por meio de um simples elogio ou por um bem praticado quase sem esforço. “Plantamos” uma sementinha no coração do próximo, que a transforma naquilo que lhe falta para ficar em paz.
O Reino não é restrito a alguns escolhidos, ficando os demais às margens. É uma proposta para todos. Os frutos não dependem da qualidade da semente – que é sempre boa (a palavra de Deus, por exemplo), mas do que fazemos com ela. Desse modo, a concretização do Reino depende de nosso discernimento não só ao acolher a semente em nosso coração, mas também ao levá-la a quem estiver próximo de nós. O modo como plantamos interfere diretamente na germinação da semente.
Por fim, é nossa tarefa ser terra fértil para que a semente do Reino possa prosperar em nós, fazendo com que a nossa vida e a daqueles com quem convivemos seja abundante da presença de Deus.
Vamos esperar o amanhã para vivermos esse Reino, que só tende a crescer em nossa realidade? Confiaremos totalmente nossa paz plena à vida após a morte?
Deus não nos colocou no mundo para uma vida de eterna espera. Ele já nos deu sementes para que as façamos frutificar a favor de nossa plenitude. O Reino do Céu não é promessa para um futuro distante, mas para o presente. Viver esse Reino é uma questão de escolha nossa. Investir na semente não é questão de oportunidade, é questão de manter o coração sempre aberto.
Jesus, dê-nos a serenidade necessária para o reconhecimento da “semente’ do Reino.
Amém!
Ana Paula Ferreira – Família Missionária Verbum Dei – Belo Horizonte