“Será feliz, e tudo dará certo para você”.
19 de novembro de 2017“Vejam! Aqui estão minha mãe e meus irmãos”
21 de novembro de 2017Evangelho – Lc 18,35-43
35Jesus já estava chegando perto da cidade de Jericó. Acontece que um cego estava sentado na beira do caminho, pedindo esmola. 36Quando ouviu a multidão passando, ele perguntou o que era aquilo.
37— É Jesus de Nazaré que está passando! — responderam.
38Aí o cego começou a gritar:
— Jesus, Filho de Davi, tenha pena de mim!
39As pessoas que iam na frente o repreenderam e mandaram que ele calasse a boca. Mas ele gritava ainda mais:
— Filho de Davi, tenha pena de mim!
40Jesus parou e mandou que trouxessem o cego. Quando ele chegou perto, Jesus perguntou:
41 — O que é que você quer que eu faça?
— Senhor, eu quero ver de novo! — respondeu ele.
42Então Jesus disse:
— Veja! Você está curado porque teve fé.
43No mesmo instante o homem começou a ver e, dando glória a Deus, foi seguindo Jesus. E todos os que viram isso começaram a louvar a Deus.
Senhor, envie o Espírito Santo para fortalecer nossos ânimos e nos guiar ao longo desta semana de trabalho que hoje se inicia.
Além da impossibilidade de enxergar, chama a nossa atenção hoje a condição do cego do evangelho de “estar à beira do caminho”. Quantas vezes nós nos encontramos tal qual o cego do evangelho de hoje, sem rumo e à margem da vida? Às vezes, isso acontece por nos deixarmos levar pelos atrativos do dia a dia ou pela rotina e acabamos longe do que, de fato, tem valor. Outras vezes, nós nos deixamos ficar à beira do caminho por causa da descrença, das desilusões que a vida vai nos apresentando pouco a pouco.
Pensemos hoje e também ao longo desta semana: tenho me deixado ficar à margem da vida verdadeira? O que mais me desvia do verdadeiro sentido da vida?
Jesus, hoje, especialmente, quero agradecer por todas as vezes que você me vê à margem do caminho e cria situações para que eu volte para Sua rota. No evangelho de hoje, foi o próprio cego que insistiu para que você o visse, mas eu, muitas vezes, sou incapaz até de perceber que estou à margem. Sei que me confundo muito dentro das distrações do mundo, mas sinto Seu constante chamado para que eu volte e hoje, lendo o texto, sinto-me muito feliz por isso.
Obrigada, Jesus, por sempre me fazer recobrar a visão e por sempre me receber de braços abertos.
Ontem, encerramos oficialmente o Ano da Misericórdia, mas o que aprendemos até aqui, sobretudo em relação ao Amor infinito do Pai, deve continuar sendo alimentado em nossos corações para tornar nosso caminho nesta vida mais leve e produtivo.
Jesus, como é reconfortante sentir que você recolhe em Seu coração nossas misérias, pergunta-nos, assim como o fez no evangelho de hoje, o que precisamos que faça por nós e nos devolve à vida. Obrigada, Jesus, por esse amor infinito que Você nos oferece sempre de modo tão gratuito, obrigada pela oportunidade constante se poder sempre me tornar uma pessoa melhor, mesmo que eu caia, mesmo que, às vezes, ignore Suas palavras, mesmo que a vida se mostre escura a ponto de não vermos mais nada em certos momentos.
Às vezes, o cansaço diante das dificuldades é tão grande que a única coisa que conseguimos fazer é nos abandonar nos Seus braços e pedir repouso. Você nos acolhe, recobra nossas forças e nós conseguimos voltar de novo ao caminho.
Obrigada, Jesus, por sua presença certa norteando-nos e recobrando sempre nossa visão.
Amém!
Ana Paula Ferreira – Família Missionária Verbim Dei – Belo Horizonte