Já teriam abandonado os seus pecados (Mt 11, 20-24)
12 de julho de 2016Cansados de nossos fardos (Mateus 11,28-30)
14 de julho de 2016Mt 11, 25-27
Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: ‘Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Leio a passagem várias vezes e duas coisas me chamam a atenção. Primeiro, a própria postura de Jesus diante do Pai. O amor e a reverência com que trata o Pai. A consciência de que o Pai é o Senhor do céu e da terra. A consciência de quem era o Pai e de quem era ele mesmo, Jesus. Segundo o reconhecimento da grandeza das revelações feitas aos pequenos… A constatação de que o essencial passa desapercebido dos olhos dos sábios e entendidos.
Ler essa passagem, simples e pequenina, desperta em mim o desejo de ser também pequena. De reconhecer a minha pequenez, de não me achar tão sábia, nem tão entendida. O Reino fica escondido para sábios e entendidos… Quem sabe tudo não se abre a nada. Quem entende de tudo não se deixa interpelar, não se deixa questionar, não coloca as próprias crenças em cheque, não se autocritica e, assim, se fecha à conversão, se fecha ao novo, se fecha à mudança de direção.
A quem se faz pequeno, a quem reconhece a própria pequenez, é possível revelar muitas coisas. Jesus, manso e humilde de coração, que neste momento de meditação você nos ajude a ter um coração semelhante ao seu.
Pollyanna Vieira – Família Verbum Dei – BH