Pai Nosso
16 de fevereiro de 2016Depois de ler algumas vezes a passagem, tento entender o que o texto diz. O próximo passo é tentar entender o que o texto ME diz. E nesse processo, na oração de hoje, me ajudou tentar imaginar as cenas. Me colocar no lugar das personagens e descobrir com o que/quem mais me identifico.
A passagem começa dizendo que a multidão se ajuntou em volta de Jesus. Me fixo nesta cena. É a que mais me chama a atenção. Experimento uma multidão se juntar a mim. Multidão de pensamentos, de pessoas, de necessidades, de pendências, de questionamentos. É uma multidão que me perturba? É uma multidão de me aconchega? É uma multidão que me aperta? Que possamos identificar os sentimentos durante a oração.
Jesus começa a falar pra essa multidão. O que eu tenho a dizer a minha multidão?
Muitas vezes também sinto que a multidão que me aperta espera de mim sinais… A multidão que me aperta espera solução de problemas. A minha multidão interna quer me convencer de que tudo está nas minhas mãos. De que se eu não agir e tomar todos os problemas pra mim, pode ser o fim. Sinto que tenho que dar respostas a tudo e todos que se acercam. A minha multidão é o retrato da minha autossuficiência, do meu orgulho de achar que posso tudo.
A resposta que Jesus dá a multidão que pede a ele sinais é: nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas. Tento me apossar dessa resposta de Jesus. Que seja essa a minha resposta quanto vier a tentação de achar que posso ou tenho que salvar o mundo. Diz-se que Jonas não fez milagres em Nínive. Sua simples presença e pregação foram suficientes para provocar o arrependimento e o perdão. Que tipo de presença tenho que ser para gerar arrependimento e perdão?
A presença de Jesus em minha vida é suficiente para gerar em mim arrependimento e perdão?
Pollyanna Vieira – Família Missionária Verbum Dei – Belo Horizonte-MG